Dirigidos a todos os públicos com o objetivo de criar pontes intergeracionais e culturais, os Jogos do Helder caracterizam-se por desafios lúdicos a partir de materiais simples, como a madeira ou a corda, recorrendo apenas à energia mais acessível do mundo: a humana. Estas atividades familiares pretendem criar um sentimento de identidade, conduzindo ao fortalecimento de laços e a momentos de partilha e de energia positiva.

Susa Monteiro vive em Beja, cidade onde nasceu (1979), é responsável pela linha gráfica do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja e da Bedeteca de Beja desde 2005. Ilustrou livros e capas para diversas editoras, e o seu livro Sonho, [Pato Lógico, 2018] foi publicado no Brasil e em Itália, tendo recebido a menção honrosa no Prémio Nacional de Ilustração. Desde 2004, ilustra, regularmente, para a imprensa, e, recentemente, criou a moeda comemorativa para a coleção Criaturas Mitológicas da Imprensa Nacional Casa da Moeda. Expõe, frequentemente, em festivais de banda desenhada e galerias.

Para a Feira do Livro do Porto, partiu do imaginário do poema À Boca do Poço e do texto Poesia, Terra de Minha Mãe, para nos oferecer uma imagem repleta de luz e melodia cromática, assinalando a proximidade às origens e signos poéticos de Eugénio de Andrade

«À BOCA DO POÇO

Às vezes, até a morte pode ser

condescendente: à boca do poço

pára o cavalo, não chega a desmontar,

mas consente que te demores

a contemplar as águas negras,

o rebanho de chocalhos distantes, as macieiras perto,

os seus frutos estranhamente acessos».

«(…)Eu tinha que dar voz a este sol sem tino que, durante alguns anos, andou a picar-me a pele e a alma; eu tinha que dividir com o mundo o delicado sorriso de minha mãe e o olhar do pastor.

Póvoa de Atalaia é a minha terra, fazia falta dizê-lo com o coração. Fica dito».

Eugénio de Andrade, Rente ao Dizer (1992)

A exposição formas dos futuros ao redor adota uma perspetiva queer expandida para desafiar narrativas dominantes, substituindo-as por um amplo repensar e refazer de corpos, espaços e tempos. Ao abraçar diferentes posições numa afinidade não-conformista, questionam- -se as características construídas do presente, promovendo a emergência de vários futuros. Projetam-se um conjunto de posições polifónicas e multissensoriais diversas, enquanto se celebra e potencia a capacidade coletiva de imaginar e ensaiar mundos vindouros. Com a participação de Rodrigo Hernández, Maria Jerez, Kem, Sandra Mujinga, Luiz Roque, Outi Pieski, Ana Vaz, P. Staff, Osías Yanov e um projeto expositivo intitulado “Nave Geo-Celestial”, de Joana da Conceição.

A arte de Eugénio de Andrade coexiste e dialoga com outras artes, como a música e as artes plásticas, num comum e permanente empenho em louvar «a alegria em tempos de tristeza». Não só o pendor ecfrástico de alguns dos seus poemas e os vários textos que escreveu para catálogos de artistas, mas também as obras de arte que colecionou e com as quais conviveu intimamente atestam desta relação interartística essencial ao ofício do poeta. A exposição «Post Scriptum sobre a Alegria», a apresentar no Gabinete Gráfico, é um primeiro olhar sobre a coleção de arte do poeta Eugénio de Andrade, composta por mais de cem obras, livros de artista e edições limitadas. Uma mostra em que são evidentes as triangulações entre poeta, artistas e editores, inserida na programação da Feira do Livro do Porto.

ARTISTAS: s Alberto Luís, Ângelo de Sousa, António Palolo, Artur Bual, Armando Alves, Augusto Gomes, Carlos Carneiro, Carlos Marreiros, Colette Deblé, Dordio Gomes, Eugénio de Andrade, Fernando Lanhas, Gustavo Bastos, Graça Martins, Ilda David, Isabel de Sá, Lagoa Henriques, Laureano Ribatua, Maria Helena Vieira da Silva, Manuel Pinto, Manuel Ribeiro de Pavia, Mário Cesariny, Molina Sánchez, José Rodrigues, Jorge Martins, Jorge Ulisses, Júlio Pomar, Júlio Resende

Luiza Bitencourt é uma artista luso-brasileira com mais de 15 anos de experiência, que atua como atriz, dramaturga e contadora de histórias. Traz ao público uma coleção de narrativas, joias da tradição oral, que conduzirá os ouvintes numa viagem por histórias de fortes guerreiras, sábias crianças e, até, intrigantes adivinhas. Tudo com muita diversão e interação com o público.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

O cantor aveirense interpreta autores consagrados da língua portuguesa. Acompanhado por uma guitarra e loop station, cria paisagens sonoras sobre as quais canta e diz poesia

Arnaldo Saraiva concebeu e escreveu o guião deste documentário sobre Eugénio de Andrade, no qual vemos a última entrevista audiovisual ao poeta, depoimentos originais de escritores, ensaístas e artistas, e viajamos pelas suas memórias e lugares, que foram marcantes na sua vida.

PORTUGAL

DURAÇÃO: 57 MIN.

Momentos musicais em família vivenciando o som, o toque e a cor. Aqui, Todos possuem um papel ativo e único, no qual não há certo nem errado e onde há espaço para sentir de forma livre e espontânea. Seremos nós borboletas que andam de lá para cá, ou andaremos por mares e rios com a nossa Canda? Podemos ser músicos e tocar um reco-reco gigante, ou até mesmo girar sem parar com os arcos que são feitos para brincar? Faremos caretas sem parar, ou acalmamos com as Bolinhas de Sabão? As crianças tornam-se verdadeiras artistas e os pais verdadeiras crianças!

Trago livros nas pontas dos dedos para desfolhar a vida. É no traço que desenho o encontro com o outro. Guardo histórias atrás da orelha, é na roda que fio um conto redondo, redondinho como um novelo. Em ponto de contar.

O que é, o que é? Por fora parece um pato e por dentro tem pelo de gato, fechado é gigante e aberto tem quatro patas e tromba de elefante, será um avestruz mutante? Cuidado! Nesta oficina nem tudo é o que parece. Vamos criar um desenho duplo, um bicho que não é bicho, uma cara que não é cara e desenhar criaturas que se transformam em outras num piscar de olhos, ou melhor, ao abrir e fechar de um desdobrável fantástico. A oficina consiste num exercício de ilustração e composição de figuras duplas, criadas em simultâneo e com ideias antagónicas, absurdas ou fantásticas num desdobrável.

Para Eugénio de Andrade, «a poesia ou começa na vida ou não começa», sendo «vida e poesia (...) como arco e flecha, sem uma a outra não teria sentido». E, quase vinte anos depois da sua morte, o poeta não deixa de interpelar-nos com a vitalidade do que escreveu. Dimensões da sua obra como a atenção à Natureza, a «aguda consciência da dignidade de ser homem», a celebração do corpo desejante e o diálogo com as artes são hoje mais prementes do que nunca, face à degradação de formas de vida e da imaginação.

Nesta conversa, relemos Eugénio à luz de temas atuais dos quais foi precursor, sem nunca transigir com outra ordem de valores que não a poesia.

Era uma vez uma casa sem número de porta nem nome de rua. Nessa casa vivem histórias contadas, por contar, umas conhecidas e outras não. Um lobo mau, uma avozinha, uma bruxa má ou uma sardinha, guardam no baú as histórias mais secretas. Tão secretas, que para as ouvir tens de na sua casa entrar e depois escutar o contador, escuta o que ele tem para te contar. O Contador – As Palavras Voam é um espetáculo de narração oral, que viaja pelos contos de Charles Perrault, Hans Christian Andersen, Irmãos Grimm até aos contos tradicionais portugueses. Histórias cantadas, dançadas ou simplesmente contadas, onde um livro empoeirado ganha vida, ao folhear uma história onde o sonho se torna realidade.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

queda áscua é um projeto de Joana Raquel, cantora, compositora e improvisadora. Procurando um som acústico, este repertório acolhe a espontaneidade e assenta no conceito de canção.

Na data do aniversário do arquiteto Fernando Távora, assinalamos o encerramento das iniciativas do Museu e das Bibliotecas do Porto nas comemorações do centenário do seu nascimento com o lançamento do livro «A Urgência da Cidade — O Porto e 100 Anos de Fernando Távora». Nesta edição desenvolvemos um olhar sobre o mestre e fundador da chamada Escola do Porto, a sua formação e a relação biográfica e profissional que estabelece com a cidade, colocando em evidência alguns dos projetos mais relevantes do seu pensamento e intervenção. A Antiga Casa da Câmara, local onde decorreu a exposição homónima, serve de mote iconográfico inicial para uma edição que toca a vida e obra deste arquiteto convocando familiares, colegas e discípulos, contando ainda com um conjunto de testemunhos inéditos de Álvaro Siza Vieira, António Menéres, Eduardo Souto de Moura e José Bernardo Távora.

Transparente marca a primeira incursão de Mariana Rio na escrita, apresentando-se como autora-ilustradora desta narrativa marcada por um encontro inesperado entre um homem, que vive completamente absorvido pela sua imaginação e pelos seus estudos, e um ser que, à partida, lhe parece tão diferente. Esta ligação, que o desconcerta, também o faz iniciar um caminho de autoconhecimento que o leva a uma descoberta ainda maior. Neste encontro com oficina faremos uma incursão por mundos a explorar e seremos, enfim, transparentes.

Cultor da «música magnífica» que desde os Cancioneiros molda a lírica portuguesa, Eugénio de Andrade expressou abundantemente a consciência de escrever numa língua urdida por Pero Meogo, Camões, Cesário, Pessanha, Pascoaes ou Pessoa. Dessa relação com os seus mestres, mas alimentando também afinidades com poetas de outras latitudes, chegando a traduzi-los para português, fez Eugénio parte importante do seu ofício.

Nesta conversa procuramos refletir sobre o gesto “genealógico" de Eugénio de Andrade e inquirir sobre as linhagens ou constelações de poetas contemporâneos que, sintomaticamente, são também tradutores de poesia

“A beleza vira-nos a alma do avesso e vai-se embora”.

Gatos. Como Eugénio de Andrade, tantos poetas olharam e contemplaram os gatos. Quantos de nós não se espantam por essas tão delicadas criaturas com os seus movimentos ágeis, que nos aparecem vindos de todos os lados nas suas altivas sete vidas?

O Teatro e Marionetas de Mandrágora decidiu tornar gigante esse felino que nos seduz. Assim, quatro gatos gigantes povoam as ruas, como se quisessem encantar quem passa com a sua beleza, o seu olhar, a sua subtileza, que tão ardilosamente nos sabe seduzir no seu miar, no seu ronronar

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

Este biopic de Pasolini por Ferrara, onde Willem Dafoe tem uma interpretação melancólica e intensa (e tão próxima do poeta e realizador, que chega a vestir a sua roupa, utiliza os seus objetos, a máquina de escrever, os livros, as cartas que nunca tinham sido mostradas), atenta sobretudo aos factos, à sua relação com a mãe e a irmã, com as pessoas com quem trabalhou, os engates, a escrita e o cinema, a sua morte brutal.

ITÁLIA, FRANÇA, BÉLGICA, 2014

DURAÇÃO: 1H27

Nesta oficina, os participantes terão a oportunidade de realizar um pequeno filme de carácter experimental, com o objetivo de construir uma narrativa que permita ir ao encontro do imaginário de Eugénio de Andrade e, ao mesmo tempo, ser um pretexto para a exploração de várias técnicas plásticas e de animação de imagem.

Recriação de um scriptorium (oficina de escrita), onde se podem criar documentos escritos à pena ou com caneta de aparo.

A poesia de Eugénio é profusa em música. Ouvimos essas palavras cristalinas, líquidas, distendidas até que, do poema, sejam canção.

Sessão de contos com histórias de gente e de bichos, músicas e poemas, com destaque para o autor Eugénio de Andrade e a literatura portuguesa.

É um espetáculo que cruza a poesia com a música e fala de como o amor é um lugar estranhamente bonito em todas as suas versões e, que até mesmo dentro dele, o humor tem o seu espaço. Bebemos palavras a mais?! propõe um exercício, uma toada profunda sobre esse lugar do Humano, numa viagem que vai do erudito ao popular, entre a palavra dita e cantada, tocada e encenada.

É talvez o apogeu da obra de Visconti, a partir do livro epónimo de Thomas Mann, e uma das mais belas obras filmadas nesta cidade que fascinou grandes escritores, pintores e cineastas. Visconti interroga-se sobre o que é a criação artística face à morte, o amor e o envelhecimento perante a juventude e a beleza. Uma “obra-prima absoluta".

ITÁLIA, 1971

DURAÇÃO: 2H10 (CÓPIA DIGITAL RESTAURADA)

Os poemas de Eugénio de Andrade que estão no livro Aquela nuvem e outras saltam cá para fora e voam nos Jardins do Palácio de Cristal. As crianças vão procurar fragmentos e sombras dessas palavras e fazer figuras de gatos e outros animais, com papel e elementos da natureza.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

É, por assim dizer, um espaço revelado da biblioteca pulsante (anexos, artérias, arrabaldes!), em que Isaque Ferreira deambula, ao encontro. Esse lugar onde se processa a poesia de um tema único. Recorrendo ao livro e afins, papéis improváveis e impressos e manuscritos, revistas e jornais resgatados ao efémero, o som de outras vozes no encanto do vinil, todos os meios se prestam possíveis ao caminho para pedalar este pelotão de bicicletas.

Neste filme de iniciação órfica, o Poeta faz uma viagem misteriosa. Sem a limitação do espaço e do tempo, revisita a sua infância, adolescência e velhice, encontra-se com uma cigana, com a sua mãe e com figuras mitológicas. Alain Resnais disse dele que era uma “lição de liberdade”.

França, 1960

DURAÇÃO: 1H17 (CÓPIA DIGITAL RESTAURADA)

A partir de materiais recicláveis e outros materiais simples vamos, desde raiz, executar e decorar um pequeno livro.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Visita à exposição Nave Geo-Celestial de Joana da Conceição, seguida de uma leitura do livro Pequeno Azul e Pequeno Amarelo, de Leo Lionni.

Ao longo da última década, o Porto conheceu profundas transformações urbanas e humanas. Reconhecidamente, a cidade está hoje mais moderna, competitiva e sustentável. Goza de maior projeção nacional e internacional, é cosmopolita e socialmente diversa. Fazer Cidade é o que podemos chamar a esse processo transformativo, complexo e multifacetado, que, numa organização temática, damos a conhecer nesta série coeditada pela Câmara Municipal do Porto e pela Tinta-da-china. Nos primeiros dois títulos da coleção, as jornalistas Helena Teixeira da Silva e Filipa Vaz Teixeira colocam em perspetiva dois projetos transformadores da política cultural da cidade – o Teatro Municipal do Porto e a Feira do Livro –, para lançar e animar o debate. Como se lê a páginas tantas, “o Porto nunca será uma cidade de juízo unânime, nunca o Porto será o tipo de cidade que sobre alguma coisa dirá, em coro, que sim ou que não. E ainda bem, é isso que lhe dá lustro às asas."

Performance musical a partir de poemas de várias autoras que, apesar da censura/silenciamento/desprezo com que à época foram brindadas, lutaram para que a sua voz fosse ouvida. Poemas de Natália Correia, Judith Teixeira, Maria Teresa Horta e Adelaide Teixeira, entre outras. Leituras ou canções na voz de Ana Deus sobre ambientes eletrónicos de Marta Abreu.

A poesia, hoje e sempre, cumpre o papel higiénico de câmara de descompressão para as bostas do Mundo e, em simultâneo, de fertilizante com propriedades benfazejas, para um futuro perfumado. Para este espetáculo de stand-up poetry, o Coletivo R.I.R. (Rui Spranger, Isaque Ferreira, Renato Filipe Cardoso) vasculhou os confins da literatura latrina e reuniu escritores bem traquejados e as suas melhores caganitas metafóricas. Isto é, merdas avulsas.

Constrói um minilivro, desenha um padrão de azulejo inspirado nos que se veem nas ruas do Porto e dá-lhe cor. Escolhe um poema de Eugénio de Andrade e vais ficar espantado com o teu trabalho de poeta-ilustrador!

O Pedro falou em gruas. A Francisca sugeriu que essas gruas transportassem contrabaixistas às casas das pessoas tristes. Depois, apareceu o poema que sugeria: "Libertá-los nos telhados da terra / Deixar que nos mostrem / Como se abraça / E como se toca". Da poesia da imaginação até aos abraços, surge a vontade de partilhar carinho. De ver nos dias mergulhos no mar e passeios de bicicleta. De observar pássaros - de ser pássaros, de vez em quando. Com música e poesia originais, esta é uma performance de 45 minutos de aconchego. Deixamos as gruas em casa, mas trazemos o contrabaixo, música e palavras, com que esperamos poder construir casas - tijolo a tijolo.

O British Council promoverá uma sessão de contos infantis em inglês, proporcionando às crianças as bases e conhecimento da língua inglesa de forma divertida e gratuita.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

Um serão divertido e descontraído. Esta é a premissa para este espetáculo, em que Pedro Tochas tem como único objetivo entreter o seu público. Com uma mistura de contador de histórias, malabarismo, teatro físico e de rua, e elementos de stand-up comedy, temos a receita perfeita para passar uns momentos bem-dispostos. A não perder, para quem quer fazer uma viagem pelo alucinado mundo de Pedro Tochas.

A partir da técnica de estamparia orgânica e artesanal em papel e tecidos, os participantes estamparão de forma artesanal papel e tecidos com o recurso de reutilização.

Partindo da sua experiência pessoal como artista e comunicador, Martim Sousa Tavares propõe uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com a arte nas suas múltiplas expressões: a cena de um filme de João César Monteiro, as subtilezas de uma partitura de Mahler ou a fixação por Veneza, cidade a que regressa todos os anos. A beleza pode não precisar de livro de instruções, mas a arte é uma forma de partilha onde o entusiasmo da mediação acrescenta significados e expande horizontes. É nesse sentido, que este primeiro livro de Martim Sousa Tavares – assumindo os gostos do autor e não procurando ser consensual – conduz o leitor por uma viagem em que se veem novas todas as coisas.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

Conta-nos José Tolentino Mendonça que Eugénio de Andrade possuía um postal com a seguinte frase de Nietzsche: “Sem a música, a vida seria um erro”. Esta frase serve de mote a este ciclo de concertos a solo, radiantes e intimistas.

Nesta sessão de histórias, vamos aprimorar o gosto pelos livros, pela leitura e pelo universo mágico das histórias, que nos levam a divertir e a “refletir” sobre a inclusão e as diferenças entre cada um de nós. Aconselhável também a adultas(os) com gosto por sonhar...

Embalados nas ondas, dois habitantes das mesmas águas que se conhecem, reconhecem semelhanças e diferenças. Tons de cinzento deixam-se contagiar pela irreverência e frescura de muitas cores, gerando uma corrente de melodias e movimentos. Entre peripécias e surpresas subaquáticas, bebés, crianças e seus acompanhantes são convidados a experimentar diferentes ambientes marinhos, que se encontram ameaçados, mas que podem ser salvos por comportamentos sustentáveis.

Este livro do arquiteto João Campos reúne informações e registos de vários tipos, quer através de breve caracterização documentada de projetos de reabilitação de património edificado de origem portuguesa, quer em termos de reflexão sobre conteúdos culturais colhidos em missões de reconhecimento e avaliação. As reflexões derivam diretamente das experiências vivenciadas pelo autor no decorrer das atividades desenvolvidas para o Serviço Internacional da Fundação Calouste Gulbenkian, dando conta de materiais disponíveis nos arquivos da instituição, mas em geral pouco conhecidos. A diversidade e a intensidade de alguns testemunhos provêm da natureza mesma dos Patrimónios em questão, propiciados pela História dos portugueses em contacto com outros povos e culturas

A liberdade é difícil de definir, precisamente, por estar tão presente na nossa vida. Até nisso se assemelha ao ar que respiramos. O que nos acontece se nos faltar o ar? E se nos tirarem a liberdade? O ar e a liberdade são preciosos à vida e, por isso, temos de estar sempre muito atentos e atentas, para que a nossa liberdade nunca seja posta em causa. Tu és livre, de Ana Pessoa e Mariana Malhão, é um álbum ilustrado que nos faz pensar sobre as alegrias e as responsabilidades de ser livre. Trata-se do nono volume da coleção Missão: Democracia, das Edições Assembleia da República, dirigida aos cidadãos mais novos.

Numa mistura de música ao vivo, discos de vinil e gira-discos, conversa e uma visão única da história recente de Portugal, este espetáculo é uma celebração da coragem daqueles que se recusaram a ser silenciados, utilizando a música como uma arma de resistência em tempos sombrios.

Exercícios sobre a Imaginação e os textos do absurdo a partir dos livros O Senhor Valéry e O Senhor Calvino, de Gonçalo M. Tavares.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

É dia de festa! É o dia da inauguração do CIRCORETO. Um anjo. Um touro com rodas! E a banda do CIRCORETO! Uma celebração repleta de peripécias cómicas e surrealistas, que nos transporta para o universo popular através de uma abordagem circense e poética. O ponto de partida para este espetáculo começa numa estrutura ambulante, o CIRCORETO, que será inaugurada com pompa e circunstância. Numa fusão de linguagens que procura a identidade dos lugares, este espetáculo, de forte componente musical e visual, vive da proximidade e intimidade com o público, num tom de festa. Uma homenagem ao passado e ao futuro dos CORETOS e à democratização da cultura.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

Conta-nos José Tolentino Mendonça, que Eugénio de Andrade possuía um postal com a seguinte frase de Nietzsche: “sem a música, a vida seria um erro”. Esta frase serve de mote a este ciclo de concertos a solo, radiantes e intimistas.

No imaginário do baterista criam-se pontes entre o abstrato artístico e o concreto científico e académico, através de analogias entre os códigos de conduta das ideologias dos Samurais e a prática instrumental, o que se reflete na composição.

“Erros Meus – Poesia Incompleta” é o título da antologia de poesia de Nuno Artur Silva. Esta apresentação antecipa o livro, que será publicado no próximo ano e incluirá uma coleção de textos escolhidos, dos anos oitenta aos nossos dias, reunindo poemas publicados e inéditos. A antologia percorre quatro décadas de trabalho poético irregular, diverso e disperso e vários dos poemas escolhidos para esta sessão serão apresentados pela primeira vez ou em versões inéditas.

Considerada pela crítica como dona de «uma voz narrativa avassaladora», Joana Estrela regressa à BD com uma história que acompanha os últimos dias da vida de um gato e as difíceis decisões que pesam sobre a família que o acolhe. Um livro comovente sobre o luto, que celebra, também, a vida de um gato no seio de uma família humana: as cumplicidades, os sustos, os hábitos e as manias — e, por fim, os dias que obrigam à despedida. A oficina é dedicada aos animais de estimação — «aos que já tivemos, aos que temos ou aos que gostávamos de ter!»

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

Entre o teatro e a escrita, a longa colaboração e, também, duradoura amizade entre os dois entrelaça-se nessa bonita trança que é a poesia. Das noites de declamação nas caves do Café Pinguim, no Porto, até à tela da RTP 2, em programas como Literatura Aqui ou Nada Será Como Dante, a divulgação literária e poética marca essa parceria com 25 anos de existência. Num estilo provocador e irónico, a dupla lê e diz O Manifesto pelos Leitores de Poesia, da autoria de Filipa Leal, livro editado pela Abysmo, em 2015.

Nesta oficina, os participantes terão a oportunidade de realizar um pequeno filme de carácter experimental, com o objetivo de construir uma narrativa que permita ir ao encontro do imaginário de Eugénio de Andrade e, ao mesmo tempo, ser um pretexto para a exploração de várias técnicas plásticas e de animação de imagem.

O Tempo Avança por Sílabas, título de um dos livros e poema de João Luís Barreto Guimarães, é uma criação para uma atriz. Nesta proposta, que se deseja de grande aproximação ao público, a palavra será “servida” de forma simples, como em qualquer acontecimento comum. É o banal que nos interessa, o quotidiano, tudo o que nos inspira na poesia do autor.

Mia Tomé e o pianista João Pedro Coelho viajam pelas palavras e feitos das mulheres que inspiraram a Liberdade em Portugal. Entre a voz declamada e a voz cantada, este é um espetáculo que celebra o dizer através da música.

E se apagássemos as luzes? Fechássemos ou vendássemos os olhos?

“Palavras escutam” é um ciclo de leituras que acontecem na Capela dos Jardins do Palácio de Cristal, protagonizadas pelos voluntários da Biblioteca Sonora. Convidamos o público a participar numa experiência sensorial, criada a partir de palavras que se escutam, silenciam, cheiram, tocam, ou se imaginam. E que é reflexo de um processo de cocriação entre os voluntários e os artistas convidados pelo coletivo Espaço Invisível.

Um verso de Eugénio de Andrade ilumina este serão poético. Uma sessão construída em torno da palavra cristalina de Eugénio, poeta para quem a poesia era “uma prática do desassossego”. Avesso a mundanidades, Eugénio viveu tomando a poesia como razão de existência, a sua religião.

Assim queria o poema: “fremente de luz, áspero de terra, rumoroso de água e de vento.”

Nesta noite em que percorremos a sua obra poética – “poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração contínua”, no dizer de Saramago –, contaremos com o fulgor criativo de muitos convidados, que ajudarão a Palavra de Eugénio a florir:

As Trapezistas, primeiro livro de poemas de Ana Zanatti, surge de uma sucessão de gestos experientes na escrita e ousados na intenção de abrir a porta aos mistérios que necessariamente se colocam perante quem olha a vida com a atenção e o rigor de quem a ama desmesuradamente, sem intenção de os resolver, mas sim descobrir. Um desafio ao leitor para habitar a sensibilidade poética e desconcertante de uma das mais multifacetadas autoras e artistas da nossa contemporaneidade.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Ir lá e voltar, escrever durante e depois da viagem. Que palavras são essas que vieram de longe? Que notícias trazem? José Luís Peixoto fala sobre a sua escrita e as suas viagens, não apenas à Coreia, não apenas à Tailândia, não apenas ao outro lado do mundo.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Conta-nos José Tolentino Mendonça, que Eugénio de Andrade possuía um postal com a seguinte frase de Nietzsche: “sem a música, a vida seria um erro”. Esta frase serve de mote a este ciclo de concertos a solo, radiantes e intimistas.

O Cor(p)o de Intervenção – coro intergeracional da palavra dita – apresenta Novas Trovas para um Cancioneiro do Porto, peça artística criada pelo Bairro dos Livros para as Bibliotecas do Porto, que reescreve o Cancioneiro do Porto no contexto do século XXI, com a ajuda de mais de oitenta cidadãs, cidadãos e imigrantes residentes no distrito do Porto. O projeto, que teve as participações do rapper MAZE (Dealema), do poeta e diseur Renato Filipe Cardoso, da escritora e bibliotecária Raquel Patriarca e do investigador e livreiro Paulo Brás, contou com mais de sete meses de trabalho artístico, durante os quais foram trabalhadas diferentes áreas disciplinares, como a tradição oral, o teatro, o som e a literatura

Um espetáculo-atelier com inspirações na obra da artista indígena Daiara Tukano. A ação artística percorre poéticas do universo originário dos pássaros, tais como: o ato de voar, nascer, estar no ninho, procurar a liberdade e a leveza das aves. Com muita cena gestual e visual, é um convite ao público para se posicionar entre o céu e terra e ativar o seu “estado de pássaro”. Um teatro- -atelier que utiliza muitos elementos naturais, cores quentes e materiais sensoriais gráficos e de exploração artística.

O homem da Lua vive... Na lua, obviamente! Do seu «posto de vigia» consegue observar a Terra e os seres humanos com os seus estranhos hábitos. O Homem da Lua contempla os humanos, que se divertem pela noite dentro e sente-se tão só que um dia, agarrado à cauda de um cometa, vem aterrar no nosso planeta. Infelizmente, aqui, acaba por não ser bem acolhido. Depois de muitas desventuras, só pensa numa coisa: voltar para casa. Mas como o conseguir? O Homem da Lua é uma história bela e tocante, repleta de poesia e otimismo. O maravilhoso mundo encantado de Tomi Ungerer e outros contos sobre a amizade e a tolerância.

Um espetáculo-atelier com inspirações na obra da artista indígena Daiara Tukano. A ação artística percorre poéticas do universo originário dos pássaros, tais como: o ato de voar, nascer, estar no ninho, procurar a liberdade e a leveza das aves. Com muita cena gestual e visual, é um convite ao público para se posicionar entre o céu e terra e ativar o seu “estado de pássaro”. Um teatro- -atelier que utiliza muitos elementos naturais, cores quentes e materiais sensoriais gráficos e de exploração artística.

Rente ao Dizer é um recital de poesia e prosa de Eugénio de Andrade, organizado numa dramaturgia que percorre vários dos temas estruturantes do autor. As atrizes ora dizem os textos individualmente, ora contracenam, criando diálogos teatralmente credíveis, aproximando-se do “dizer” que incansavelmente procuramos. O violoncelo é uma personagem ativa, acompanhando e dialogando com as vozes ou criando ambientes sugeridos pelos textos.

Nas mãos da artista Renata Bueno, os recortes que Joaquim Micael fez originalmente em embalagens de medicamentos, enquanto viveu num lar de idosos no Alentejo, formam cenas que se articulam num acordeão narrativo. Um livro recortado a laser, que provoca o olhar para sombras e apreciações tácteis.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

No Conto da Raposa é uma antologia de contos com inspiração na tradição oral portuguesa, protagonizados pela personagem da Raposa, o mais astuto dos animais. O espetáculo alterna entre o contador de histórias e o teatro de fantoches, ao estilo do tradicional. Celebra os saberes antigos da cultura popular, em divertidas histórias rítmicas e atuais.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Conta-nos José Tolentino Mendonça, que Eugénio de Andrade possuía um postal com a seguinte frase de Nietzsche: “sem a música, a vida seria um erro”. Esta frase serve de mote a este ciclo de concertos a solo, radiantes e intimistas.

A Invenção da Ficção é o álbum de estreia de Luís Ribeiro enquanto compositor e líder de formação. Com vasta experiência em estúdio e enquanto performer ao vivo, Luís Ribeiro revela com este trabalho parte do seu universo relacionado com o jazz e a improvisação.

Um espetáculo-atelier com inspirações na obra da artista indígena Daiara Tukano. A ação artística percorre poéticas do universo originário dos pássaros, tais como: o ato de voar, nascer, estar no ninho, procurar a liberdade e a leveza das aves. Com muita cena gestual e visual, é um convite ao público para se posicionar entre o céu e terra e ativar o seu “estado de pássaro”. Um teatro- -atelier que utiliza muitos elementos naturais, cores quentes e materiais sensoriais gráficos e de exploração artística.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

Um livro que relembra a importância dos avós na família, figuras agregadoras, que partilham com todos a sua sabedoria e, acima de tudo, o seu amor, com infinita dedicação e paciência. Avós e netos vão desenvolver uma fanzine, um pequeno livro desdobrável, que terá como tema todas as coisas que mais adoram fazer em casa dos avós. Com recurso a diversos materiais riscadores e à técnica da colagem vão ilustrar um livro, que lhes será para sempre muito especial.

Evocando a figura de estilo pela qual se exprime “a parte pelo todo” ou “o todo pela parte”, Sinédoque revisita, e reinventa, a obra de poetas portugueses dos séculos XX e XXI. Um século e meio depois do período áureo do género melodrama, que, pela pena de compositores como Schumann, Liszt ou R. Strauss, reúne música e poesia declamada, o pianista João Vasco criou obras para voz recitada e piano, traduzindo em música a essência de cada obra literária. Da síntese entre música e poesia emergirá nova entidade artística, onde ambas subsistem em harmonia e simbiose. O ator Ivo Canelas interpreta os poemas e é responsável pela direção artística do espetáculo.

Cinco versos de Eugénio de Andrade servem de motor a este ciclo de conversas com destacadas figuras da cultura portuguesa e fulgentes artífices da palavra.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

(...)

"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

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"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

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"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

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"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

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"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.

A música é assim: pergunta,

insiste na demorada interrogação

– sobre o amor?, o mundo?, a vida?

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"É assim, a música", in Os Lugares do Lume.

Sabemos, porque ele o escreveu, que para Eugénio de Andrade poesia e música nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério. Foi sempre, para o poeta, «como se ambas jorrassem da mesma fonte», delas fazendo também parte o silêncio, o «espesso, turvo silêncio das criaturas».

Desde a melodia do harmónio, que acariciava o seu corpo de rapaz nos Verões da aldeia, à preferência adulta por Bach, Mozart e Schubert, passando pela «música magnífica» dos poemas que amava, foi sempre sonoro o fio que guiou Eugénio na busca pela beleza, e a nós com ele.