Mariana Santos nasceu em Leiria, em 1986. É formada em design gráfico pela ESAD das Caldas da Rainha e vive no Porto desde 2010, ano em que passou a dedicar-se exclusivamente à ilustração. Desenvolve exposições individuais e coletivas, bem como inúmeros outros projetos nesta área: livros, publicações de pequenas tiragens, posters, azulejos, cerâmica, agendas, murais, revistas e jornais.

Para a Feira do Livro do Porto, partiu de um verso da música Lá Isso É, de Sérgio Godinho. Nas palavras da artista, “a maçã gigante, a nossa liberdade e democracia, que agarramos e levamos com cuidado, está sob ameaça, sem que ninguém dê por isso. A minhoca come a maçã por dentro e infiltra-se como um pensamento numa cabeça distraída. Qualquer semelhança com a realidade vigente não é mera coincidência mas, como diz a música, ‘o povo é que manda no povo / Ai isso é claro, claro’”.

O fascismo é uma minhoca

Que se infiltra na maçã

Ou vem com botas cardadas

Ou com pezinhos de lã

Sérgio Godinho

Lá Isso É (1978)

A emblemática série televisiva que passou na RTP nos finais dos anos 80, Os Amigos do Gaspar, regressa através de uma exposição e visitas-oficinas. Para uns, representará uma oportunidade de recordar, para outros, uma ocasião de experienciar o sucesso que estes bonecos animados fizeram junto de públicos de todos os géneros e todas as idades, seduzidos pelas canções de Sérgio Godinho (letra e interpretação), com composição musical de Jorge Constante Pereira, cenografia de Carlos Dias e encenação de João Paulo Seara Cardoso.

Esta mostra permitirá assistir a alguns episódios, ouvir canções, fazer fantoches, participar em jogos ou, simplesmente, vaguear pelo espaço da sala infantojuvenil da Biblioteca Municipal Almeida Garrett e apreciar a instalação artística, ao vivo e a cores, de várias das marionetas que estiveram na base desta divertida história.

Uma oportunidade para (re)descobrir as aventuras de Gaspar e os seus companheiros, inserida na programação da Feira do Livro do Porto.

Uma instalação multidisciplinar que pretende levar a palco o livro Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundos, do músico lisboeta Noiserv.

Uma obra inovadora e distinta ao nível da escrita, mas também da escuta. Uma simbiose perfeita entre som, luz e voz, onde se junta a polifonia da banda-sonora – escrita em exclusivo pelo músico Noiserv –, um jogo de luz, também ele dedicado e exclusivo do iluminador Alberto Pinheiro e a lindíssima voz da atriz Isabel Abreu.

Um bonito lugar de escuta, do nós e do outro, um intervalo no tempo de 15 minutos e 57 segundos, para nos permitirmos ouvir, para nos dedicarmos a ouvir, a ver e a sentir.

Uma história surge com palavras, versos, ilustrações, no cinema, em desenhos animados, no teatro, na televisão. Mas e se a jogarmos? Poderás dar um beijo à Bela Adormecida? Conseguirás fazer com o que um boi dê um traque para salvar o Pequeno Polegar? Reconhecerás o sapato verdadeiro da Cinderela? Saberás criar os sons dos Músicos de Bremen? Atreve-te a cruzar a porta de entrada às histórias de todos os tempos para protagonizá-las, revivê-las e reconstruí-las. A fantasia, a surpresa e as emoções esperam-te neste particular Lilliput. Aqui, as histórias não são contadas – são para jogar!

Lúcido Devaneio é fruto de um período de pesquisa ao longo de um ano e meio pelos curadores internacionais Hiuwai Chu e Raphael Fonseca. A exposição assume-se como um mapa selecionado das práticas mais relevantes em Portugal, bem como ferramenta para a sua internacionalização e inclui escultura e pintura, passando pela fotografia, imagem em movimento e texto, apresentando uma seleção de 20 artistas/duplas de diferentes gerações: Ana Vidigal, André Sousa, Andreia Santana, Belén Uriel, Dayana Lucas, Francisco Trêpa, Gonçalo Sena, Ilídio Candja, Joana Escoval, João Gabriel, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Mané Pacheco, Mariana Caló & Francisco Queimadela, Sara Bichão, Sara Chang Yan, Silvestre Pestana, Sofia Borges, Teresa Murta, Tiago Madaleno e Tiago Mestre.

Alguns saltarão da palavra para a melodia em meio instante e, com um brilhozinho nos olhos, talvez até viajem no tempo. Para outros, será o primeiro dia a cantar Sérgio Godinho e está tudo bem, porque, afinal, de pequenino é que se torce o destino. Vamos juntos brincar a ser letristas? Dividindo e baralhando versos e canções, procurando pares de rima, ligando frases e criando letras nossas. Eu vou a jogo, e vocês?

Estes workshops mostram o poder da edição no formato fanzine e a utilização do jogo como indução do processo criativo, entre formas de utilizar o improviso e o aleatório para desimpedir bloqueios.

Homenagear as pessoas que dão sentido à nossa vida individual e coletiva é, antes de tudo, um ato de gratidão. Assim, não podemos ignorar a presença constante de Sérgio Godinho, que, pela força das suas palavras e da sua voz, ancorou com a sua música a esperança às nossas vidas.

O Meu Sérgio, projeto editorial de banda desenhada inspirado na sua vastíssima obra, é a melhor maneira de os artistas visuais prestarem tributo pelo muito que receberam.

Oito grandes autores da BD nacional fizeram com as suas obras inspiradas a ponte para as novas gerações, lembrando quão importante é manter a palavra viva num tempo que se adivinha de sombras, violências e enganos.

Os livros abrem-nos a boca de espanto e fecham-nos os olhos num embalo. Puxam pelas gargalhadas e às vezes pela cabeça também. Levam-nos às cavalitas, a saltar de página em página, numa aventura que vai de A a Z. Quem quer brincar aos livros.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

O projeto Estilhaços nasceu com um espetáculo em que Adolfo Luxúria Canibal lia textos e poemas do seu livro homónimo, acompanhado ao piano por António Rafael. O projeto foi evoluindo, tanto na sua estrutura musical como no seu universo literário. Foi recentemente lançado o quarto disco de originais, Estilhaços de Escuridão, mergulhando, ao longo de oito faixas, no “ambiente da literatura e das comoções mais essenciais e profundas da existência humana, centradas no conceito de escuridão”.

Em O Cubo, o palco transforma-se num espaço de infinitas possibilidades, onde o vazio revela um universo de sonhos e descobertas. Através da combinação de dança, música e imagens tridimensionais, o público é convidado a imaginar, sentir e partilhar o momento.
O espetáculo desafia-nos a explorar o poder da imaginação, a ultrapassar fronteiras e a encontrar o extraordinário no aparentemente simples. No final, o grande cubo guarda um pequeno cubo — símbolo de tudo o que foi partilhado, vivido e sonhado.

Um momento preparado para o pequeno grande público, em que um músico/ator conta e partilha Histórias sem Corantes. Rodeado de instrumentos musicais, transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir – a qualquer momento poderão ser eles mesmos as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos e vivida numa só voz.

Um dia, apareceu-lhe na cama McLaren uma Borboleta perdida, do Vale de Torga. Bernardo e a Borboleta começaram à procura do vale encantado com a ajuda dos brinquedos. Seguiram todos dentro da cama voadora, numa estrada arco-íris, quando caíram numa gruta escura. Depois, passaram por muitas aventuras. Será que encontraram o lugar mágico da Borboleta? Descobre esta história e desenha as pistas do caminho.

Direção artística, dramaturgia e manipulação Benedicte Garrido

Direção plástica enVide neFelibata (Teatro e Marionetas de Mandrágora)

Conceção plástica enVide neFelibata, Migvel Tepes (Teatro e Marionetas de Mandrágora)

Marionetas, cenografia e adereços Migvel Tepes (Teatro e Marionetas de Mandrágora)

Figurinos Carolina Reis

Sonoplastia Luís Carvalho e Gabriel Moreira (Aura Records)

Era uma vez uma árvore. Que voava. Brincava. Alimentava. Sonhava. E cuidava. Era uma vez uma árvore. Tão generosa que não teve limite no seu voo. Do brincar, do alimentar, do sonhar, do cuidar e do (seu) amor. O teatro lambe-lambe Árvore-Nuvem é um clássico intemporal que aborda questões fundamentais sobre o tempo, a vida, o amor e tudo o que nos posiciona face aos outros e a nós próprios.

O teatro lambe-lambe é um estilo teatral com origem no Brasil e inspirado nas máquinas fotográficas antigas, por onde o fotógrafo revelava as fotografias, escondido por debaixo de um pano preto. É-nos assim apresentado um formato de um palco em miniatura, confinado numa caixa preta de dimensões reduzidas. Dentro dessa caixa são representadas peças teatrais de muito curta duração, por um ator-manipulador, para dois espectadores por sessão.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

No rescaldo de uma guerra nuclear, o planeta sobrevive debaixo de um severo arrefecimento global e de regimes totalitários que utilizam a falta de recursos e de informação contra as populações. Ernesto (Sérgio Godinho) é visitado por um temido oficial e um contrarrelógio agonizante pulsa diretamente do rosto das personagens para o nosso peito.

Um filme que marcou os anos 80, com mais de cem mil espectadores, cruza, como raros por cá, a cultura popular com o imaginário pulp do cinema americano e dos policiais de bolso, com Mário Viegas no seu papel mais emblemático no cinema.

SG experimenta aqui pela primeira vez a escrita para cinema, em colaboração com o realizador, e assina a música do filme, compondo os temas que serviam a cada personagem e as canções. Ícone de toda a banda sonora é a Balada de Rita, criada para a personagem de Pepsi Rita, uma admirável interpretação de Lia Gama.

PAIRA é um quarteto com raízes no meio jazzístico portuense, que pretende apresentar ao mundo a sua música original, envoltos numa estética pessoal em progressiva transformação e maturação, fruto do carácter artístico de cada membro.

Como algo que paira no ar, a sensação de sustentabilidade emitida pelas composições do quarteto revelam uma enorme liberdade na expressão musical, com recurso à improvisação livre, evidenciando assim a voz de cada membro como improvisador e canalizando-as para uma voz de grupo. Dentro de um caldeirão de possibilidades, a única norma é permitir a música e os músicos reinventarem-se em tempo real.

Em O Cubo, o palco transforma-se num espaço de infinitas possibilidades, onde o vazio revela um universo de sonhos e descobertas. Através da combinação de dança, música e imagens tridimensionais, o público é convidado a imaginar, sentir e partilhar o momento.
O espetáculo desafia-nos a explorar o poder da imaginação, a ultrapassar fronteiras e a encontrar o extraordinário no aparentemente simples. No final, o grande cubo guarda um pequeno cubo — símbolo de tudo o que foi partilhado, vivido e sonhado.

O Labirinto da Beleza é uma palestra multimédia em que Martim Sousa Tavares discorre sobre os significados, os lugares e até as funções da beleza no nosso dia a dia, passando pelas mais diversas artes e ideias, de S. Francisco de Assis a David Bruno.

A primavera chegou — suave, colorida e cheia de descobertas. Neste encontro pensado para os mais pequeninos, as autoras Ana Rita Domingos e Ana Seixas apresentam um livro ternurento que convida a sentir, observar e brincar com a natureza. Entre cores, formas e sons, bebés e adultos são levados pela poesia dos primeiros chilreios e pela alegria dos dias a crescer. Após a leitura, segue-se uma oficina criativa, pensada para estimular os sentidos e a imaginação, num ambiente calmo, afetivo e cheio de encantamento.

Estes workshops mostram o poder da edição no formato fanzine e a utilização do jogo como indução do processo criativo, entre formas de utilizar o improviso e o aleatório para desimpedir bloqueios.

O escritor José Luís Peixoto conversa com Gonçalo Paupério, médico do IPO do Porto. Através de uma troca de ideias e da leitura de algumas passagens, esta será primeira oportunidade de conhecer o novo romance de José Luís Peixoto.

Palavra (De)Cantada é um espetáculo de poesia onde a música, a voz e a palavra se entrelaçam, criando uma atmosfera intimista e mágica. A atriz e cantora Sandra Celas interpreta poetas de vários tempos e de várias origens com o músico e multi-instrumentista Nuno Pereira. Histórias e locais diferentes servem de mote para criar cada espetáculo, tornando-o único e inédito. Transportamos o público por uma viagem poética e sonora, revelando uma outra forma de vivenciar o “Poema” e os “Poetas”.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

Nós por Cá Todos Bem é um regresso à Várzea, onde o realizador nasceu e cresceu. A mãe, Elvira Marques, comenta a vida na aldeia, antes e depois da revolução de Abril e a sua ida para Lisboa. A ficção irrompe pelo documentário (o cinema de Lopes movimentou-se sempre entre estes dois “mundos”), e destacamos o número admirável do Coro das Criadas de Servir, com música de SG e letra de Alexandre O’Neill.

No Jogo das Emoções, através da leitura do livro O Monstro das Cores, de Anna Llenas, vamos descobrir as emoções escondidas dentro de nós. Desafia a tua família, responde a perguntas e desafios, e diverte-te a aprender a reconhecer o que sentes!

A emblemática série televisiva que passou na RTP nos finais dos anos 80, Os Amigos do Gaspar, regressa através de uma exposição e visitas-oficinas. Para uns, representará uma oportunidade de recordar, para outros, uma ocasião de experienciar o sucesso que estes bonecos animados fizeram junto de públicos de todos os géneros e todas as idades, seduzidos pelas canções de Sérgio Godinho (letra e interpretação), com composição musical de Jorge Constante Pereira, cenografia de Carlos Dias e encenação de João Paulo Seara Cardoso.

Esta mostra permitirá assistir a alguns episódios, ouvir canções, fazer fantoches, participar em jogos ou, simplesmente, vaguear pelo espaço da sala infantojuvenil da Biblioteca Municipal Almeida Garrett e apreciar a instalação artística, ao vivo e a cores, de várias das marionetas que estiveram na base desta divertida história.

Uma oportunidade para (re)descobrir as aventuras de Gaspar e os seus companheiros, inserida na programação da Feira do Livro do Porto.

Tal e qual o poema tão frágil, a tamanha liberdade.

É quase nada meio século deste bebé, de Abril, de dias. Muito há e a fazer há. Cuidar todos os tons das flores rubras, a tanto ar das palavras, a música só imensa, os traços de maré e cor. Evitar algo a voltar-se em artificial. Conquistar, de ali de trás, o espaço bom e inteiro para o futuro.

Assim era no tempo em que os animais falavam, sobre a ilustração de aConstança, rodeado pelo trio Ianina Khmelik, Marco Figueiredo e Rodrigo Brito em geometrias e lugares sonoros, poemas próximos e ditos por Isaque Ferreira.

No tempo em que os animais falavam... Cheia de sentido(s) esta liberdade.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

Obra essencial da Nouvelle Vague, Jules e Jim adapta o romance de Henri-Pierre Roché, que narra a história do triângulo amoroso entre as personagens que lhe dão o título e Catherine, com os seus "yeux d’opale / qui fascinaient / qui fascinaient", a quem Jeanne Moreau dá o corpo, a voz e um espírito livre num papel que a tornaria imortal.

Entra numa missão cheia de ritmo, palavras e descobertas.

Prepara-te para viajar pela vida e obra de Sérgio Godinho – um dos nomes mais marcantes da cultura portuguesa –, onde vais enfrentar desafios criativos e reconstruir letras icónicas.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

A tradição oral vai ganhar vida com o espetáculo Robertos na Feira. Direcionado para crianças a partir dos 3 anos, este teatro de bonecos revive as histórias cómicas e animadas que, até meados do século XX, encantavam públicos em feiras e praças por todo o país.

Poezz nasceu de um desafio lançado a Pedro Freitas para que criasse um momento performativo que reunisse spoken word, música improvisada e a poesia inspirada no jazz compilada no livro Poezz, organizado por José Duarte e Ricardo António Alves. Ao lado do saxofonista Kenny Caetano, dá vida e alma a alguns desses poemas carregados de futuro, de liberdade e de jazz, escritos em língua portuguesa. Apresentamos uma proposta alternativa ao concerto de jazz clássico, propondo uma outra reflexão sobre as fronteiras e a liberdade deste género musical. 

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

O filme trouxe a glória mundial a Bergman com o Prémio Especial do Júri em Cannes. Logo a seguir, Éric Rohmer escrevia, nos Cahiers, Apresentação de Bergman, dando início à bergmanmania. Esta “guerra dos sexos” num mágico e bucólico verão nórdico, sob o espírito de Schnitzler, Wilde, Strindberg e Shakespeare, foi também o primeiro dos filmes do cineasta sueco a estrear-se em Portugal, esgotando sessões atrás de sessões.

 O projeto consiste num cut up orientado, cruzando textos de poetas como António Pedro Ribeiro, Carlos Bessa, Filipa Leal, Francisca Camelo, Francisco Duarte Mangas, João Habitualmente, Nuno F. Silva & etc., com os de Vitorino Almeida Ventura, num contentamento sempre descontente de nunca se alcançar em perfeição.

Entra numa missão cheia de ritmo, palavras e descobertas.

Prepara-te para viajar pela vida e obra de Sérgio Godinho – um dos nomes mais marcantes da cultura portuguesa –, onde vais enfrentar desafios criativos e reconstruir letras icónicas.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

A música e a palavra dita – um encontro antigo, por vezes feliz, sempre delicado.

Um ator, encenador e dizedor de poesia, vindo da música. Uma harpista, compositora e estudante de guitarra portuguesa, vinda da literatura. Chamam-lhe Jacarandá, como o voo violeta que todos os anos invade Lisboa num assomo de beleza efémera. É feito das cordas da harpa, da guitarra e da voz. Delicado como a beleza, com uma boa margem de improviso, como a vida. Apresentam-se para um secreto regresso aos lugares interiores, pela mão de Al Berto, poeta de ambos. Debruçados sobre o outro lado do espelho, na esperança de que a palavra “mar” o faça entrar todo pela janela. 

A partir da música de Sérgio Godinho O Primeiro Gomo da Tangerina e do livro com o mesmo nome, ilustrado por Madalena Matoso, vamos explorar as coleções do Museu do Porto, nomeadamente da Casa Marta Ortigão Sampaio, e conhecer melhor a "menina" Marta, que legou à cidade a sua imensa e diversificada coleção para deleite de todos nós.

As canções serão o mote – o ponto de partida para a exploração poética e ilustrada. Os participantes vão ouvir, escrever e ilustrar com materiais como papel colorido, imagens, cola, tesoura, fita-cola de papel e materiais riscadores, trabalhando sobre cartão e papel grosso. As peças ilustradas, resultantes de cada uma das oficinas, podem encaixar-se, criando construções ilustradas que vão habitar a biblioteca e fazendo uma instalação/exposição que vai crescer a cada sessão.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Ao ser riscado numa folha de papel, surge o risco. Um risco deitado, em devaneio. E se arriscasse sair da folha? Um risco que, num salto, teve liberdade de arriscar e ocupar espaço. Um risco que atravessa a parede e ocupa os espaços da Galeria. Um risco que nos apresenta um caminho. Quantos riscos cabem na exposição Lúcido Devaneio?

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

A família, tal como as nuvens, encobre e revela altas e escarpadas montanhas. A música de Tiago Sousa, a prosa e a pintura de Paula Cortes são um pretexto para um passeio tão transitório quanto uma nuvem porque, tal como nos lembra Séneca, “nada nos pertence, só o tempo é mesmo nosso”.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Alguns saltarão da palavra para a melodia em meio instante e, com um brilhozinho nos olhos, talvez até viajem no tempo. Para outros, será o primeiro dia a cantar Sérgio Godinho e está tudo bem, porque, afinal, de pequenino é que se torce o destino. Vamos juntos brincar a ser letristas? Dividindo e baralhando versos e canções, procurando pares de rima, ligando frases e criando letras nossas. Eu vou a jogo, e vocês?

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Os Ecos da Biblioteca Sonora tornaram-se já uma presença familiar na Feira do Livro. Nesta edição, propomos escutar de novo – ou talvez de outra forma – o som das palavras, o silêncio que as envolve e a poesia que as atravessa, prestando homenagem às voluntárias e voluntários que oferecem a sua voz a quem não pode ler.

Convidamos o público a experimentar novas formas de “ver” as palavras – de olhos vendados, guiados pela sonoridade e pela luz. Um convite à escuta sensível e à (re)descoberta por outros sentidos. Uma performance que celebra a leitura partilhada, a empatia e a imaginação.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

Em pleno bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco, a professora jubilada Isabel Pires de Lima fala sobre esta genial figura e o modo como os seus livros ainda hoje são capazes de nos interpelar. A sua profunda descrença na Humanidade e as técnicas narrativas inovadoras na época também vão ser abordadas nesta conversa sobre este ímpar escritor portuense, inserida no Ciclo de Conferências “21 Personalidades dos Séculos XX e XXI escolhem as 21 Personalidades Portuenses do Milénio”.

Noites contagiantes com as sonoridades magnéticas e encantatórias de radiosos convidados. A festa da música, ao ritmo do pulsar da cidade.

Neste espetáculo, o público é convidado a entrar na gota e a ser parte integrante da trama sonora e cénica que se soma. É através da mistura da música tradicional com a música eletrónica que a voz acústica e os sintetizadores criam um convite à participação e exploração: meia centena de instrumentos sonoros não convencionais são distribuídos de mão em mão e o seu som, captado em tempo real, cria uma massa sonora que dá vida e eco ao que em cena se passa. Convidamos os participantes a mergulhar num fio de água até brotarmos no meio do oceano, nas pás de um moinho, ou numa chuva tropical, e a pintar com água a magia do inexistente; os pincéis são simultaneamente remos e contadores de conchas que transformam o espaço cénico do chão numa praia pronta a habitar.

O reconhecido consultor de comunicação português tem em preparação um novo livro. Depois de Como Perder uma Eleição e Como Mentem as Sondagens – e de um volume dedicado a Edward Bernays, pioneiro do seu ofício –, Luís Paixão Martins reflete agora sobre a nova paisagem mediática e comunicacional, numa conferência/debate onde tem testado, numa espécie de consulta pública, o próximo título que tem em preparação. Oportunidade também para uma conversa pública sobre as suas obras anteriores e temas na ordem do dia como propaganda, sondagens e eleições.

Vamos ouvir histórias cheias de imaginação, brincar com os sons das palavras, inventar rimas disparatadas e criar, juntos, novos mundos e personagens. Entre gargalhadas, lápis e papel, as crianças vão explorar o poder da imaginação e descobrir que todos temos histórias para contar e rimas para rimar.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

O Plano Nacional de Leitura estará pela primeira vez representado na Feira do Livro do Porto com o Consultório de Leitura. Recebemos, no espaço da Ilha, todos os leitores que precisem de sugestões de leitura para diversos estados de alma, dúvidas de todos os tipos, ritmos de leitura e entusiasmos intermitentes ou acelerados. Poderão encontrar uma cadeira à espera, muitos livros na estante, e um elemento da equipa completamente disponível para a sua consulta.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Enquanto outros vendiam produtos, Ivy Lee vendia factos. A verdade devidamente polida. Com isso fez fortuna. Descobriu no subsolo da opinião pública algo tão valioso como o ouro: o poder de converter factos em confiança, confiança em reputação e, naturalmente, reputação em faturação para as suas empresas.

Opinião Pública e Propaganda reúne a tradução de livros de Ivy Lee – Comunicação (1925) e Opinião Pública e Propaganda (1927) – e um ensaio biográfico sobre a vida e obra de um comunicador que não foi apenas um assessor, foi um orquestrador da credibilidade.

“Tudo está em tudo”, disse o filósofo grego Anaxágoras. Assim começa o espetáculo que deu origem ao livro Pássaros & Cogumelos. Nesta sessão, Joana Gama, pianista e autora do livro, orienta uma conversa com os mais novos em torno da ideia de que tudo está ligado. Para além disso, vai existir um espaço para ouvir música e dar um pequeno passeio orientado pelo jardim. 

Há amantes que veem o tempo esgotar-se e resolvem apostar tudo num último lance. Atores que querem representar o derradeiro papel de glória, consagração e celebridade. Um rapaz que miraculosamente se transforma em anjo para enfrentar o vazio. Duas mulheres que se amam para lá da morte e da solidão. Um homem que quer experimentar o auge do prazer em jogos sadomasoquistas. Mas também antigos amantes que se reencontram para se salvarem e perderem num só dia.

Estas e outras personagens enfrentam o desalento e a dificuldade de viver em circunstâncias singulares. São almas que esvoaçam como borboletas diante do fogo. Na apresentação do livro de contos de Sérgio Godinho, exploramos quinze histórias de suicídios por vezes não consumados – e de personagens a quem o destino já marcou a hora.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

Noites contagiantes com as sonoridades magnéticas e encantatórias de radiosos convidados. A festa da música, ao ritmo do pulsar da cidade.

Trata-se de mais um projeto artisticamente ambicioso, que desafia os músicos a moverem-se e criarem num contexto muito para além da esfera do jazz tradicional, transitando entre o folclore da Argentina e a música de câmara.

Tendo raiz no jazz norte-americano, a filosofia do grupo baseia-se na interação e construção espontânea, por vezes respeitando as estruturas das composições, outras vezes não, sem medo de explorar territórios abstratos e paisagens típicas do dodecafonismo. A liberdade é o elemento primordial do grupo e o objetivo é imprimir a música com as personalidades de cada músico.

Neste espetáculo, o público é convidado a entrar na gota e a ser parte integrante da trama sonora e cénica que se soma. É através da mistura da música tradicional com a música eletrónica que a voz acústica e os sintetizadores criam um convite à participação e exploração: meia centena de instrumentos sonoros não convencionais são distribuídos de mão em mão e o seu som, captado em tempo real, cria uma massa sonora que dá vida e eco ao que em cena se passa. Convidamos os participantes a mergulhar num fio de água até brotarmos no meio do oceano, nas pás de um moinho, ou numa chuva tropical, e a pintar com água a magia do inexistente; os pincéis são simultaneamente remos e contadores de conchas que transformam o espaço cénico do chão numa praia pronta a habitar.

A sessão vai ter início com a leitura de alguns contos do livro O Gato, o Coelho e Outros Contos Tradicionais. A proposta de trabalho para todos os participantes na oficina terá como ponto de partida um dos onze contos – A Velha e a Cabaça. Neste conto tradicional, a cabaça serve de disfarce para a velha escapar às investidas dos lobos da floresta que a pretendem devorar. Neste seguimento, os participantes da oficina vão ser desafiados a pintarem formas de disfarce criativas de maneira a iludirem os lobos que vêm atrás deles. Uma forma de darmos funções diferentes e inesperadas a elementos conhecidos através da expressão plástica.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Infância Manifesta é uma oficina onde crianças e adultos criam cartazes com frases de ordem, desenhos, slogans e ideias que gritam pelos direitos das crianças. Inspirados na Declaração dos Direitos da Criança, proclamada pela Organização das Nações Unidas em 1959, vamos relembrar o que é justo, necessário e urgente, dando voz às ideias de todos. No final do dia, será organizada uma marcha que promete fazer barulho, com vozes, tambores e os cartazes criados na oficina, sensibilizando para a urgência da luta ativa por um futuro melhor. 

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Quatro versos de Sérgio Godinho afervoram este ciclo de treze conversas, envolvendo luminosas figuras da cultura portuguesa.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.

Desde 2017 que a viola campaniça d´O Gajo e a poesia de José Anjos são cúmplices, formando um corpo único que se transforma no caminho que é o poema. Este concerto junta alguns dos temas e poemas que fazem parte do seu repertório conjunto dos últimos anos, com novidades musicais e instrumentais que exploram diferentes linguagens de som e vídeo, sempre com o poema e a viola campaniça como eixo principal. Nalguns dos temas junta-se o contrabaixo de Carlos Barretto.

Animação que visa proporcionar à população visitante da Feira do Livro do Porto, tempos de jogo e atividades lúdicas saudáveis, onde a boa disposição, o bem-estar físico e mental, a alegria, o convívio e o riso imperam. Esperam-se momentos de exploração de jogos que relembrem os tempos passados, proporcionando diferentes oportunidades de brincadeira com recurso a vários materiais lúdicos.

A partir da música de Sérgio Godinho O Primeiro Gomo da Tangerina e do livro com o mesmo nome, ilustrado por Madalena Matoso, vamos explorar as coleções do Museu do Porto, nomeadamente da Casa Marta Ortigão Sampaio, e conhecer melhor a "menina" Marta, que legou à cidade a sua imensa e diversificada coleção para deleite de todos nós.

A emblemática série televisiva que passou na RTP nos finais dos anos 80, Os Amigos do Gaspar, regressa através de uma exposição e visitas-oficinas. Para uns, representará uma oportunidade de recordar, para outros, uma ocasião de experienciar o sucesso que estes bonecos animados fizeram junto de públicos de todos os géneros e todas as idades, seduzidos pelas canções de Sérgio Godinho (letra e interpretação), com composição musical de Jorge Constante Pereira, cenografia de Carlos Dias e encenação de João Paulo Seara Cardoso.

Esta mostra permitirá assistir a alguns episódios, ouvir canções, fazer fantoches, participar em jogos ou, simplesmente, vaguear pelo espaço da sala infantojuvenil da Biblioteca Municipal Almeida Garrett e apreciar a instalação artística, ao vivo e a cores, de várias das marionetas que estiveram na base desta divertida história.

Uma oportunidade para (re)descobrir as aventuras de Gaspar e os seus companheiros, inserida na programação da Feira do Livro do Porto.

O pilar central deste livro é uma proposta de uma reforma fiscal equilibrada, simplificadora e promotora de transparência e equidade.

Esta é uma open call para todas as vozes do Porto se juntarem num coro de criação coletiva. Numa oficina de cinco dias, uma multidão de todas as idades é convidada a pensar, escrever, cantar, ou só estar em conjunto, construindo um concerto de voz em homenagem a Sérgio Godinho, onde não só as vozes de cada um são importantes, como o que têm para dizer será palavra-manifesto de boca em boca. Num ambiente leve, o coro a todos pertence: aos altos, aos baixotes, aos magricelas, aos acanhados, aos que têm voz de ronca, ou aos que cantam para dentro, e é da junção de todas as vozes que criamos uma grande massa sonora.

Aqui tudo vale e cada voz vem encher o coletivo. Cabe sempre mais um, porque cantar é para todos, e cada um tem uma voz para descobrir.

Convocamos vários projetos distintivos, intensos, relampejantes, reunidos num propósito único: celebrar a Vida através da música e da palavra.