LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
PALIMPSESTOS:
JÚLIO DINIS E O ESPÍRITO ROMÂNTICO, POR HELENA CARVALHÃO BUESCU
Programação:
Nuno Faria
O universo ficcional (não apenas romanesco) de Júlio Dinis, que morreu em
1871, aos 32 anos incompletos, faz agora precisamente 150 anos, surge como um
tipo de ficção em que se está a “reescrever” um espírito do tempo (tão
em voga à época, como o Zeitgeist de Herder e Hegel, os grandes
filósofos românticos alemães). Na sua obra se escreveriam, assim,
palimpsesticamente, diferentes tradições, nelas se entrecruzando diferentes
tempos históricos e diferentes momentos estéticos. O palimpsesto, embora
coloque desafios interpretativos, permite detetar as continuidades históricas
de elementos que, normalmente, tendemos a pensar como mutuamente exclusivos. É
isto o que se passa com a obra de Júlio Dinis: o que nela palimpsesticamente se
escreve é o espírito do tempo de meados do século XIX em Portugal, com as suas
continuidades e descontinuidades estético-literárias, culturais, sociais e
simbólicas.
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A FLORESTA DAS INTENSIDADES: ROMANTIZAR O MUNDO COM MARIA GABRIELA LLANSOL, POR ETELVINA SANTOS
Programação:
Nuno Faria
Criando uma poética do fulgor, cujo legado parece remontar aos primeiros românticos alemães da Escola de Iéna, Llansol propõe na sua Obra uma mutação das perceções que permita uma dinâmica mais criativa e evolutiva do conceito de humano, através de uma visão integradora e desierarquizada de todos os seres, resultando na correspondência lógica entre uma ética do belo e uma estética da bondade.
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SÃO
MATEUS E O ANJO, DE CARAVAGGIO, POR MÁRIO CLÁUDIO
Programação:
Nuno Faria
A obra desaparecida rasga inúmeros percursos de leitura, tão próximos como o olhar que a visitou, mas tão distantes como a passada que lhe sobreviveu. Mais imaginária do que real, nela persistem São Mateus e o Anjo em seu mudo diálogo sem forma, travado entre corpo e ideia. O monólogo com que a recebemos agora, balbuciado testemunho de uma alucinação, recupera-lhe a ausência para a eternidade possível.
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JOSEPH BEUYS E A TRADIÇÃO DO PENSAR MÍTICO ALEMÃO, POR JOSÉ MIRANDA JUSTO
Programação:
Nuno Faria
Joseph Beuys nunca foi apenas um artista plástico. Foi sempre, ao longo do seu trajeto, um pensador e um poeta, no sentido alemão do Dichter. No âmbito desse seu modo pensante de trabalhar com as formas, com as energias e com a "escultura social", Beuys revela reiteradamente a sua filiação (contudo, inevitavelmente crítica) num pensar mítico fundado sobre elementos fragmentários do pensamento dos românticos de Jena, mas também do pensamento científico-morfológico de Goethe.
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A PERENIDADE DA EXISTÊNCIA E A INFINITA MELANCOLIA EM KURT COBAIN, POR PAULA GUERRA
Programação:
Nuno Faria
Quem foi Kurt Cobain? Foi o último dos românticos porque Kurt matou Cobain. Foi D. Quixote a lutar contra o sistema. Porque viveu intensamente as contradições da contracultura, do punk, da juventude, do rock e do capitalismo. E acabou a lutar consigo próprio através da desistência, do isolamento. A verdade é que não aspirava à condição de vedeta, com groupies, casas com piscina, Mercedes ou Rolexs. Aspirava à perenidade do ser. Mas depois de ter partilhado a sua música – e ter mudado o mundo – seguiu desolado. Cobain personifica o drama do existir juvenil na transição para o novo milénio.
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NOVALIS: O QUE ESTÁ PARA LÁ DAS COISAS, POR JOÃO BARRENTO
Programação:
Nuno Faria
O título desta lição vem de um dos fragmentos de Novalis (1772-1801), e é uma síntese perfeita de toda uma vida, de um pensamento e de uma Obra poética, que abordaremos nos seus vários contextos, artísticos e históricos. A figura de Novalis, singular e marginal num tempo de crise e transição, pede, por outro lado, uma atualização que, no contexto português, passa pela sua relação intrínseca com aquele artista nosso contemporâneo que mais clara e confessadamente se identifica com a herança de Novalis e o espírito da sua Obra: o escultor Rui Chafes, a quem será dado lugar de destaque.
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OS DOIS EMPÉDOCLES: O HISTÓRICO E O INTEMPESTIVO, POR SOUSA DIAS
Programação:
Nuno Faria
Não há um Empédocles, mas dois ou, antes, duas imagens, dois retratos espirituais muito diferentes do filósofo. Há o Empédocles da tradição doxográfica, da história da filosofia, e um dos nomes inaugurais dessa história, autor de um original poema filosófico Sobre a Natureza do qual só restam uns quantos fragmentos. E há depois, configurado entre factos e lendas, um outro Empédocles, vivo, intempestivo, "eterno": o de Hölderlin, de Nietzsche e do cinema de Straub/Huillet, os quais nos mostram, cada um a seu modo, em que é que nós somos, ainda, empedocleanos.
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PEDRO EIRAS — ELISABETE MARQUES
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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GISELA CASIMIRO — NUNO MOURA
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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DANIEL JONAS — PAULO JOSÉ MIRANDA
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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ANA PAULA INÁCIO — FRANCISCA CAMELO
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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RITA TABORDA DUARTE — JORGE DE SOUSA BRAGA
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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TATIANA FAIA — ANA LUÍSA AMARAL
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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MIGUEL MANSO — HÉLIA CORREIA
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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SARA F. COSTA — BEATRIZ HIERRO LOPES
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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CATARINA NUNES DE ALMEIDA — ROSA OLIVEIRA
Programação: Marta Bernardes
Desenganem-se os que pensam que os poetas são um bando à parte do Mundo: a poesia é do mundo e para o mundo, e mesmo no seu labor mais intersticial de reinventar uma língua, um linguajar e uma qualquer música, a poesia é um dedo tocando o real, mergulhado na vida, seja já numa versão bondosa, mágica, delirante, rigorosa, rendida ou terrível dela. Ainda assim, a palavra poética é sempre essa palavra livre, absoluta, que não se deixa sequestrar totalmente por utilitarismos ou propagandas. É urgente ouvir o que os poetas nos têm a dizer sobre o mundo, porque como nos ensinou Jonas Mekas as civilizações começam a colapsar quando os políticos deixam de ouvir o que poetas têm a dizer.
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ROMANTISMO, NATUREZA E
SUSTENTABILIDADE
Isabel Pires de Lima
Simão Valente
Coordenação: Helena Carvalhão Buescu
O Romantismo
representa um momento único no despertar da consciência ecológica que hoje nos
desafia. A tomada de consciência de que o espaço natural começa a ser alvo de
crescentes violência e agressão humanas torna o século XIX um lugar
literário e artístico inaugurador da nossa época. A interrogação sobre como a
espécie natural e a espécie humana que dela faz parte integrante têm de se
integrar para poderem ser sustentáveis manifesta o século XIX como um momento
especialmente sensível para as nossas reflexões atuais.
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ROMANTISMOS E TRADUÇÃO
Ana Luísa Amaral
João Barrento
Coordenação: Helena Carvalhão Buescu
Falar de Romantismo tem
sempre de ser falar de Romantismos, no plural - uma forma de compreender que
ele se faz de relações e re-conhecimentos, leituras e traduções, de várias
literaturas e respectivas línguas. Nesta sessão, dois especialistas em poesia e
tradução de poesia falarão de alguns dos seus autores românticos de eleição,
com vista a debater a forma como a tradução se tornou um processo fundamental,
não apenas no conhecimento de outras literaturas, mas ainda da própria formação
do ethos romântico.
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O VÍCIO DOS LIVROS, DE AFONSO CRUZ
Edição: Campo das Letras, 2021
Afonso Cruz conversa com Tito Couto
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
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PURGATÓRIO, DE PEDRO EIRAS
Edição: Assírio & Alvim, Porto Editora, 2021
Pedro Eiras conversa com Joana Matos Frias
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
A CHARCA, DE MANUEL BÍVAR
Edição: Língua Morta, 2021
Manuel Bivar conversa com António Guerreiro e Diogo Vaz Pinto
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
ÁLVARO LABORINHO LÚCIO
Moderação: Júlio Magalhães
Programação:
João Gesta
Um verso de Rui Caeiro inspira este encontro com
escritores, cronistas, comunicadores fulgentes.
Têm certamente muitas histórias para nos
contarem, gizadas ao longo das suas ricas e intensas carreiras literárias.
Histórias de viagens, encontros e desencontros, encantamentos e deceções,
sublimes esforços, gritos claros.
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O DESIGN QUE O DESIGN NÃO VÊ, DE MÁRIO MOURA
Edição: Orfeu Negro, 2ª ed. 2021
Mário Moura conversa com Nuno Coelho
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de
um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra, intempérie ou a fortuna de mil trajetórias possíveis.
Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
DULCE MARIA CARDOSO
Moderação: Júlio Magalhães
Programação: João Gesta
Um verso de Rui Caeiro inspira este encontro com
escritores, cronistas, comunicadores fulgentes.
Têm certamente muitas histórias para nos
contarem, gizadas ao longo das suas ricas e intensas carreiras literárias.
Histórias de viagens, encontros e desencontros, encantamentos e deceções,
sublimes esforços, gritos claros.
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O MITO NAZI, DE PHILIPPE LACOUE-LABARTHE E JEAN-LUC NANCY / GRANDEZA DE MARX, DE SOUSA DIAS
Edição: Edições Documenta, 2021
Uma conversa com Tomás Maia, Sousa Dias e Sara Belo
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
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GUIA PARA A MANUTENÇÃO DO PARQUE DA CIDADE, DE SIDÓNIO PARDAL
Edição: Câmara Municipal do Porto, 2021
Sidónio Pardal conversa com Filipe Araújo
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra, intempérie ou a fortuna de mil trajetórias possíveis.
Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ENTRE ARDER E DURAR NO TEATRO
Jorge Andrade
Coordenação: Gonçalo M. Tavares
“Quem quer algo infinito não sabe o que quer”, escreveu
Friedrich Schlegel. No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Mas este enunciado
não pode inverter-se.” É isso mesmo: quem não quer o infinito também não sabe o
que quer. E destes – os que não querem o infinito - podemos dizer, certamente:
querem pouco.
O que são os românticos do século XXI? Talvez isto: são os que querem muito,
são os que talvez queiram demais, mas nunca de menos. Não irão falhar por
sovinice, pela cautela que se resguarda dos grandes instantes. Pelo contrário. Falhar
por excesso, eis a falha que talvez nunca envergonhe ninguém. Falhar por via da
generosidade, eis o grande romântico, antigo e contemporâneo.
Romantismo para além do romantismo. Sem pensarmos em épocas nem em grandes
definições definitivas. Como hoje podemos falar do romantismo nas diferentes
áreas criativas e na ciência? O que é hoje ser romântico? Ir até aos limites?
Ser utópico? Não dar atenção à utilidade? Colocar-se numa posição exterior ao
capitalismo? Estudar as nuvens?
Entre arder e durar, dizia Barthes, eis uma das questões essenciais. Aí
estamos, nessa hesitação, quase sempre. Arder: a grande intensidade que muitas
vezes é insuportável durante muito tempo; e a duração que prolonga algo – um
projecto, uma ideia, um amor - a baixas intensidades. Baixa intensidade, sim,
mas uma força que não termina, a duração. Partindo deste ponto de vista, Platão
talvez seja o primeiro dos românticos, assumindo-se então o destino como aquilo
que não tem alternativa e por isso atinge a intensidade máxima em oposição ao
mundo das infinitas alternativas, mas de pequena turbulência.
Neste ciclo de quatro dias, coordenado por Gonçalo M. Tavares, o centro será o
tema: Romantismo para além do romantismo - Entre Arder e Durar.
O que é o romantismo contemporâneo na Dança, na Arte, no Teatro e na Ciência? O
que está a durar? O que está a arder?
Este ciclo caminhará no espaço que existe entre a linguagem e a imagem. Os
convidados mostrarão imagens de dança, teatro, arte e ciência enquanto a conversa
se desenrola. As imagens que nos fazem pensar. As imagens que ardem e as
imagens que duram. Este ciclo rodeia, assim, o duplo espaço da conversa e da
conferência procurando um tempo em que a imagem pensa com o auxílio das
palavras e em que as palavras mostram com o auxílio das imagens. Imagens com
alta intensidade e imagens que duram. Linguagem que arde e nos seduz, e
linguagem discreta mas que resiste.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ENTRE ARDER E DURAR NA DANÇA
Victor Hugo Pontes
Coordenação: Gonçalo M. Tavares
“Quem quer algo infinito não sabe o que quer”, escreveu
Friedrich Schlegel. No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Mas este enunciado
não pode inverter-se.” É isso mesmo: quem não quer o infinito também não sabe o
que quer. E destes – os que não querem o infinito - podemos dizer, certamente:
querem pouco.
O que são os românticos do século XXI? Talvez isto: são os que querem muito,
são os que talvez queiram demais, mas nunca de menos. Não irão falhar por
sovinice, pela cautela que se resguarda dos grandes instantes. Pelo contrário. Falhar
por excesso, eis a falha que talvez nunca envergonhe ninguém. Falhar por via da
generosidade, eis o grande romântico, antigo e contemporâneo.
Romantismo para além do romantismo. Sem pensarmos em épocas nem em grandes
definições definitivas. Como hoje podemos falar do romantismo nas diferentes
áreas criativas e na ciência? O que é hoje ser romântico? Ir até aos limites?
Ser utópico? Não dar atenção à utilidade? Colocar-se numa posição exterior ao
capitalismo? Estudar as nuvens?
Entre arder e durar, dizia Barthes, eis uma das questões essenciais. Aí
estamos, nessa hesitação, quase sempre. Arder: a grande intensidade que muitas
vezes é insuportável durante muito tempo; e a duração que prolonga algo – um
projecto, uma ideia, um amor - a baixas intensidades. Baixa intensidade, sim,
mas uma força que não termina, a duração. Partindo deste ponto de vista, Platão
talvez seja o primeiro dos românticos, assumindo-se então o destino como aquilo
que não tem alternativa e por isso atinge a intensidade máxima em oposição ao
mundo das infinitas alternativas, mas de pequena turbulência.
Neste ciclo de quatro dias, coordenado por Gonçalo M. Tavares, o centro será o
tema: Romantismo para além do romantismo - Entre Arder e Durar.
O que é o romantismo contemporâneo na Dança, na Arte, no Teatro e na Ciência? O
que está a durar? O que está a arder?
Este ciclo caminhará no espaço que existe entre a linguagem e a imagem. Os
convidados mostrarão imagens de dança, teatro, arte e ciência enquanto a
conversa se desenrola. As imagens que nos fazem pensar. As imagens que ardem e
as imagens que duram. Este ciclo rodeia, assim, o duplo espaço da conversa e da
conferência procurando um tempo em que a imagem pensa com o auxílio das
palavras e em que as palavras mostram com o auxílio das imagens. Imagens com
alta intensidade e imagens que duram. Linguagem que arde e nos seduz, e linguagem
discreta mas que resiste.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ESTOJO, DE MIGUEL MANSO
Edição: Relógio D’Água, 2021
Miguel Manso conversa com Jerónimo Pizarro
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
PAISAGENS TRANSGÉNICAS, DE ÁLVARO DOMINGUES
Edição: Museu da Paisagem, 2021
Álvaro Domingues conversa com Manuel Sobrinho Simões
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
CONTRA MIM, DE VALTER HUGO MÃE
Edição: Porto Editora, 2020
Valter Hugo Mãe conversa com Rui Couceiro
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
GERMANO SILVA
Moderação: Júlio Magalhães
Programação: João Gesta
Um verso de Rui Caeiro inspira este encontro com
escritores, cronistas, comunicadores fulgentes.
Têm certamente muitas histórias para nos
contarem, gizadas ao longo das suas ricas e intensas carreiras literárias.
Histórias de viagens, encontros e desencontros, encantamentos e deceções,
sublimes esforços, gritos claros.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
LÍBANO, LABIRINTO, DE ALEXANDRA LUCAS COELHO
Edição: Editorial Caminho,
2021.
Alexandra Lucas Coelho conversa com Ana Gomes
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
O programa Bumerangue convoca conversas em torno de um conjunto muito diverso de edições recentes.
Colocar um livro no mundo implica sempre qualquer coisa de gesto de arremesso, amplo ou tímido, que na sua cegueira voluntariosa ou na sua intencionalidade certeira, deixa sempre a obra à intempérie ou à fortuna de mil trajetórias possíveis. Mesmo encontrando o seu alvo, o leitor, os livros regressam infinitamente e de mil formas a quem o escreveu, editou, arremessou.
Da mesma forma, este programa convida a um vai e vem semelhante entre livros, autores, editores, especialistas e leitores. Entre a poesia e o ensaio, o livro e o jornal, cabe aqui uma constelação de temas e de vozes que queremos discutir em público.
JOÃO HABITUALMENTE
Moderação: Júlio Magalhães
Programação: João Gesta
Um verso de Rui Caeiro inspira este encontro com
escritores, cronistas, comunicadores fulgentes.
Têm certamente muitas histórias para nos
contarem, gizadas ao longo das suas ricas e intensas carreiras literárias.
Histórias de viagens, encontros e desencontros, encantamentos e deceções,
sublimes esforços, gritos claros.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
DEVES MUDAR A TUA VIDA: UM PASSEIO PELO LADO SELVAGEM DO DESIGN, PORTO DESIGN BIENNALE
Edição: Porto Design Biennale, 2021.
Uma conversa com Alastair Fuad-Luke, Eva Gonçalves e Virginia Tassinari, moderação de Andreia Faria
Programação: Nuno Faria e Marta Bernardes
Os
cadernos Alter—, publicados no âmbito da Porto Design Biennale ’21,
oferecem reflexões diversificadas sobre o momento presente e novas formas de
estar e de criar em conjunto em tempos de crise e de contágio.
Nesta
conversa fala-se sobre o design enquanto disciplina da imaginação e ferramenta
de inclusividade, capaz de questionar velhas hierarquias e desenhar formas
alternativas de organização social e económica.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ENTRE ARDER E DURAR NA ARTE
António Olaio
Coordenação: Gonçalo M. Tavares
“Quem quer algo infinito não sabe o que quer”, escreveu
Friedrich Schlegel. No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Mas este enunciado
não pode inverter-se.” É isso mesmo: quem não quer o infinito também não sabe o
que quer. E destes – os que não querem o infinito - podemos dizer, certamente:
querem pouco.
O que são os românticos do século XXI? Talvez isto: são os que querem muito,
são os que talvez queiram demais, mas nunca de menos. Não irão falhar por
sovinice, pela cautela que se resguarda dos grandes instantes. Pelo contrário. Falhar
por excesso, eis a falha que talvez nunca envergonhe ninguém. Falhar por via da
generosidade, eis o grande romântico, antigo e contemporâneo.
Romantismo para além do romantismo. Sem pensarmos em épocas nem em grandes definições
definitivas. Como hoje podemos falar do romantismo nas diferentes áreas
criativas e na ciência? O que é hoje ser romântico? Ir até aos limites? Ser
utópico? Não dar atenção à utilidade? Colocar-se numa posição exterior ao
capitalismo? Estudar as nuvens?
Entre arder e durar, dizia Barthes, eis uma das questões essenciais. Aí
estamos, nessa hesitação, quase sempre. Arder: a grande intensidade que muitas
vezes é insuportável durante muito tempo; e a duração que prolonga algo – um
projecto, uma ideia, um amor - a baixas intensidades. Baixa intensidade, sim,
mas uma força que não termina, a duração. Partindo deste ponto de vista, Platão
talvez seja o primeiro dos românticos, assumindo-se então o destino como aquilo
que não tem alternativa e por isso atinge a intensidade máxima em oposição ao
mundo das infinitas alternativas, mas de pequena turbulência.
Neste ciclo de quatro dias, coordenado por Gonçalo M. Tavares, o centro será o
tema: Romantismo para além do romantismo - Entre Arder e Durar.
O que é o romantismo contemporâneo na Dança, na Arte, no Teatro e na Ciência? O
que está a durar? O que está a arder?
Este ciclo caminhará no espaço que existe entre a linguagem e a imagem. Os
convidados mostrarão imagens de dança, teatro, arte e ciência enquanto a conversa
se desenrola. As imagens que nos fazem pensar. As imagens que ardem e as
imagens que duram. Este ciclo rodeia, assim, o duplo espaço da conversa e da
conferência procurando um tempo em que a imagem pensa com o auxílio das
palavras e em que as palavras mostram com o auxílio das imagens. Imagens com
alta intensidade e imagens que duram. Linguagem que arde e nos seduz, e
linguagem discreta mas que resiste.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ENTRE ARDER E DURAR NA CIÊNCIA
André Moitinho
Coordenação: Gonçalo M. Tavares
“Quem quer algo infinito não sabe o que quer”, escreveu Friedrich
Schlegel. No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Mas este enunciado não pode
inverter-se.” É isso mesmo: quem não quer o infinito também não sabe o que
quer. E destes – os que não querem o infinito - podemos dizer, certamente:
querem pouco.
O que são os românticos do século XXI? Talvez isto: são os que querem muito,
são os que talvez queiram demais, mas nunca de menos. Não irão falhar por
sovinice, pela cautela que se resguarda dos grandes instantes. Pelo contrário. Falhar
por excesso, eis a falha que talvez nunca envergonhe ninguém. Falhar por via da
generosidade, eis o grande romântico, antigo e contemporâneo.
Romantismo para além do romantismo. Sem pensarmos em épocas nem em grandes
definições definitivas. Como hoje podemos falar do romantismo nas diferentes
áreas criativas e na ciência? O que é hoje ser romântico? Ir até aos limites?
Ser utópico? Não dar atenção à utilidade? Colocar-se numa posição exterior ao
capitalismo? Estudar as nuvens?
Entre arder e durar, dizia Barthes, eis uma das questões essenciais. Aí
estamos, nessa hesitação, quase sempre. Arder: a grande intensidade que muitas
vezes é insuportável durante muito tempo; e a duração que prolonga algo – um
projecto, uma ideia, um amor - a baixas intensidades. Baixa intensidade, sim,
mas uma força que não termina, a duração. Partindo deste ponto de vista, Platão
talvez seja o primeiro dos românticos, assumindo-se então o destino como aquilo
que não tem alternativa e por isso atinge a intensidade máxima em oposição ao
mundo das infinitas alternativas, mas de pequena turbulência.
Neste ciclo de quatro dias, coordenado por Gonçalo M. Tavares, o centro será o
tema: Romantismo para além do romantismo - Entre Arder e Durar.
O que é o romantismo contemporâneo na Dança, na Arte, no Teatro e na Ciência? O
que está a durar? O que está a arder?
Este ciclo caminhará no espaço que existe entre a linguagem e a imagem. Os
convidados mostrarão imagens de dança, teatro, arte e ciência enquanto a conversa
se desenrola. As imagens que nos fazem pensar. As imagens que ardem e as
imagens que duram. Este ciclo rodeia, assim, o duplo espaço da conversa e da
conferência procurando um tempo em que a imagem pensa com o auxílio das
palavras e em que as palavras mostram com o auxílio das imagens. Imagens com
alta intensidade e imagens que duram. Linguagem que arde e nos seduz, e
linguagem discreta mas que resiste.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
ENTRE ARDER E DURAR NA LITERATURA
Síntese final do ciclo por Gonçalo M. Tavares
Coordenação: Gonçalo M. Tavares
“Quem quer algo infinito não sabe o que quer”, escreveu Friedrich
Schlegel. No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Mas este enunciado não pode
inverter-se.” É isso mesmo: quem não quer o infinito também não sabe o que
quer. E destes – os que não querem o infinito - podemos dizer, certamente:
querem pouco.
O que são os românticos do século XXI? Talvez isto: são os que querem muito,
são os que talvez queiram demais, mas nunca de menos. Não irão falhar por
sovinice, pela cautela que se resguarda dos grandes instantes. Pelo contrário. Falhar
por excesso, eis a falha que talvez nunca envergonhe ninguém. Falhar por via da
generosidade, eis o grande romântico, antigo e contemporâneo.
Romantismo para além do romantismo. Sem pensarmos em épocas nem em grandes
definições definitivas. Como hoje podemos falar do romantismo nas diferentes
áreas criativas e na ciência? O que é hoje ser romântico? Ir até aos limites?
Ser utópico? Não dar atenção à utilidade? Colocar-se numa posição exterior ao
capitalismo? Estudar as nuvens?
Entre arder e durar, dizia Barthes, eis uma das questões essenciais. Aí
estamos, nessa hesitação, quase sempre. Arder: a grande intensidade que muitas
vezes é insuportável durante muito tempo; e a duração que prolonga algo – um
projecto, uma ideia, um amor - a baixas intensidades. Baixa intensidade, sim,
mas uma força que não termina, a duração. Partindo deste ponto de vista, Platão
talvez seja o primeiro dos românticos, assumindo-se então o destino como aquilo
que não tem alternativa e por isso atinge a intensidade máxima em oposição ao
mundo das infinitas alternativas, mas de pequena turbulência.
Neste ciclo de quatro dias, coordenado por Gonçalo M. Tavares, o centro será o
tema: Romantismo para além do romantismo - Entre Arder e Durar.
O que é o romantismo contemporâneo na Dança, na Arte, no Teatro e na Ciência? O
que está a durar? O que está a arder?
Este ciclo caminhará no espaço que existe entre a linguagem e a imagem. Os
convidados mostrarão imagens de dança, teatro, arte e ciência enquanto a
conversa se desenrola. As imagens que nos fazem pensar. As imagens que ardem e
as imagens que duram. Este ciclo rodeia, assim, o duplo espaço da conversa e da
conferência procurando um tempo em que a imagem pensa com o auxílio das
palavras e em que as palavras mostram com o auxílio das imagens. Imagens com
alta intensidade e imagens que duram. Linguagem que arde e nos seduz, e
linguagem discreta mas que resiste.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS
DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
Burilar
Programação: Paulo Covas
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
HERBÁRIO
Cristina Valadas
No seguimento da conversa À volta dos livros
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Começamos por escolher diferentes folhas de árvores e com elas faremos uma análise pormenorizada das respetivas formas, texturas e contornos através de registos gráficos de diferentes técnicas; decalque, desenho, linha de contorno, carimbo…
De seguida compomos um pequeno livro com o conjunto das experiências de cada um.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
Burilar
Programação: Paulo Covas
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
VERÃO AZUL
de Joana Mendonça
com Ana Luisa Almeida e Bruna Quadrado
Apoio: ESE.IPP
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Com flores, folhas e ramos recolhidos em grupo, e com a ajuda da luz do sol, tal como os artistas famosos, vamos pensar, desenhar, cortar, colar, conversar e finalizar: construindo um livro de artista para preservar um conjunto de boas memórias!
HERBÁRIO IMAGINÁRIO
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
O que é que aquela folha está a pensar? E esta pedra, terá poderes especiais? Que segredos esconde o jardim da biblioteca? Que criaturas vamos encontrar se usarmos a imaginação? Uma oficina de ilustração para inventar personagens que vamos catalogar num herbário imaginário cheio de histórias.
VERÃO AZUL
de Joana Mendonça
com Ana Luisa Almeida e Bruna Quadrado
Apoio: ESE.IPP
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Com flores, folhas e ramos recolhidos em grupo, e com a ajuda da luz do sol, tal como os artistas famosos, vamos pensar, desenhar, cortar, colar, conversar e finalizar: construindo um livro de artista para preservar um conjunto de boas memórias!
HERBÁRIO IMAGINÁRIO
Joana Estrela
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
O que é que aquela folha está a pensar? E esta pedra, terá poderes especiais? Que segredos esconde o jardim da biblioteca? Que criaturas vamos encontrar se usarmos a imaginação? Uma oficina de ilustração para inventar personagens que vamos catalogar num herbário imaginário cheio de histórias.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
Burilar
Programação: Paulo Covas
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
CEM SEMENTES QUE VOARAM
Yara Kono
No seguimento da conversa À volta dos livros
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Nesta oficina de ilustração observamos as formas e as diferentes estratégias das sementes para criarmos sementes novas.
O que gostaríamos de ver crescer a partir delas? Que flores e frutos gostaríamos de cheirar e provar? De que sementes está este mundo a precisar?
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
Burilar
Programação: Paulo Covas
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
VERÃO AZUL
de Joana Mendonça
com Ana Luisa Almeida e Bruna Quadrado
Apoio: ESE.IPP
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Com flores, folhas e ramos recolhidos em grupo, e com a ajuda da luz do sol, tal como os artistas famosos, vamos pensar, desenhar, cortar, colar, conversar e finalizar: construindo um livro de artista para preservar um conjunto de boas memórias!
HERBÁRIO IMAGINÁRIO
Joana Estrela
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
O que é que aquela folha está a pensar? E esta pedra, terá poderes especiais? Que segredos esconde o jardim da biblioteca? Que criaturas vamos encontrar se usarmos a imaginação? Uma oficina de ilustração para inventar personagens que vamos catalogar num herbário imaginário cheio de histórias.
VERÃO AZUL
de Joana Mendonça
com Ana Luisa Almeida e Bruna Quadrado
Apoio: ESE.IPP
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Com flores, folhas e ramos recolhidos em grupo, e com a ajuda da luz do sol, tal como os artistas famosos, vamos pensar, desenhar, cortar, colar, conversar e finalizar: construindo um livro de artista para preservar um conjunto de boas memórias!
HERBÁRIO IMAGINÁRIO
Joana Estrela
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
O que é que aquela folha está a pensar? E esta pedra, terá poderes especiais? Que segredos esconde o jardim da biblioteca? Que criaturas vamos encontrar se usarmos a imaginação? Uma oficina de ilustração para inventar personagens que vamos catalogar num herbário imaginário cheio de histórias.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
Burilar
Programação: Paulo Covas
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
A NUVEM
João Fazenda
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
De que são feitas as nuvens? Nesta oficina, uma «nuvóloga» vai querer saber as vossas opiniões e tentar chegar a algumas respostas. A seguir, quando estiverem todos de acordo, vão inventar-se nuvens de vários tipos e para todos os gostos.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
HISTÓRIAS DA NATUREZA E A NATUREZA DAS HISTÓRIAS
OFICINA
DE ARTES PLÁSTICAS
BURILAR
Um livro é normalmente um objeto que conta
uma história… E se fosses tu a construí-lo através das memórias deste
espaço cheio de vida que é o Jardim do Palácio de Cristal? Já viste como as
plantas que aqui habitam podem ter tantas cores e formas? Nesta oficina
vamos homenagear Júlio Dinis, lembrando o seu herbário, que poucos conhecem e
aprender a fazer este livro tão especial. Vamos conhecer as folhas e flores
presentes no jardim, observando-as mais de perto e, passo a passo, construir um
livro único que poderemos levar para casa.
GRUTERA / JOSÉ VALENTE
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Grutera, Guilherme Efe, começa a tocar em bandas
de metal, mas o headbang faz-lhe dores de pescoço. Descobre que tocar
guitarra clássica, à sua maneira, pouco ortodoxa, é a coisa mais simples e
fácil que já alguma vez aprendeu a fazer. Fazer música com ela também. Assim,
escolhe esse caminho para alcançar a fama, riqueza e sucesso. Ou só fazer
música que o emocione e que melhore alguns minutos da vida de alguém que a
ouça. Em 2012 grava o Palavras Gastas e
entra para os Novos Talentos FNAC, um álbum que, hoje em dia, o envergonha. Em
2013 grava O Passado Volta Sempre no Mosteiro de Cós, um álbum que hoje em dia,
o envergonha, mas menos do que o primeiro. Em 2015 grava Sur Lie na Herdade do
Esporão, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o segundo. Em
2020 lança um novo disco, Aconteceu, um disco sobre o que aconteceu nos últimos
5 anos. Gravado numa adega de casa de seus pais, com Tiago e Diogo Simão ao
leme desde a captação à masterização, design de Ana Gil, curadoria da Planalto
Records e na capa vai a mãe. Poderá ser ouvido em primeira mão num qualquer
concerto perto de si. Ou mais longe um bocadinho. Espera que este não o
envergonhe.
José Valente é considerado um dos violetistas mais
inovadores da sua geração e continua a desenvolver uma intensa atividade
musical definida pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas
composições e concertos. Com um percurso artístico elogiado pela crítica, o
premiado violetista explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra
uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao
repertório tradicional para a viola d’arco. Depois de várias e ricas
experiências enquanto improvisador e músico de jazz, foi solista no Carnegie
Hall a convite de Paquito D’Rivera, tocou com algumas das maiores figuras do
jazz internacional como Dave Douglas, Joshua Redman ou Don Byron, e colabora
frequentemente com o pianista galego Alberto Conde. O mais recente álbum,
Serpente Infinita, inspirado na poesia de Ana Hatherly e editado pela Respirar
de Ouvido, com apoio da Musibéria, foi galardoado com o Prémio Carlos Paredes.
PORTA-JAZZ AO RELENTO
Miguel
Ângelo, Dança dos Desastrados
João
Guimarães — saxofone, Joaquim Rodrigues — piano, Miguel Ângelo —contrabaixo, Marcos
Cavaleiro —bateria
A décima
edição do Porta-Jazz ao Relento apresenta este ano 3 concertos de discos
editados no ano de 2021 pelo Carimbo, braço editorial da Associação.
Depois de ter lançado Branco, o álbum de
estreia do grupo, em 2013, e o disco A Vida de X, em 2016, o Quarteto,
liderado pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo,
promove, agora, o terceiro trabalho do grupo Dança dos Desastrados. Mantendo
a formação em quarteto com os seus habituais companheiros - João Guimarães no
Sax Alto, Joaquim Rodrigues no Piano e Marcos Cavaleiro na Bateria -, o novo
álbum é a continuidade do trabalho e da maturação do compositor e do grupo, que
se apresenta mais criativo, inspirado e maturado. Baseado em possíveis Danças
Tradicionais, reais ou imaginárias, esta é a proposta do grupo de música para
escutar, sentir e dançar, mesmo para os mais “desastrados”. Este disco teve o
apoio da Fundação GDA.
MONTES / LITTLE FRIEND
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Montes são Kauê e Arianna tocam juntos, comem
juntos e sonham juntos também, e o que não é junto fica com peça do puzzle por
encaixar. Imaginemos Montes como o grande puzzle de sons, perfeitamente
encaixado, seja à força de imagens desenhadas por entre nevoeiros citadinos e
misteriosos cumes de montanhas imaginados. Montes convida a todos a tentar
montar o puzzle.
Cinco anos depois
de We Will Destroy Each Other, álbum de estreia que os deu a conhecer, os Little
Friend estão de regresso com o segundo álbum, A Substitute for Sadness. O
projeto de John Almeida esteve ausente durante um período em que houve uma
desconstrução gradual de tudo o que estava a ser escrito e vivido, até ser
inevitável uma reconstrução quase total da música, do som, e até da identidade
do projeto. De novo numa parceria e colaboração muito próxima com o seu
produtor André Tentugal, também responsável pelos arranjos e composição, os
Little Friend têm como single de avanço Sombre Song, que reflete o fascínio
pela fronteira sonora entre a estética de cantautor dos finais dos anos 60 e a
orquestração do início da década de 70, que trouxe temas mais sombrios para as
letras e tentou alargar os limites da produção. Gravado, misturado nos Estúdios
Sá da Bandeira, no Porto, por João Brandão, este tema dá-nos um sinal do que virá
brevemente.
RITA BRAGA / ANDRÉ JÚLIO TURQUESA
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Para entrar no
universo de Rita Braga, imaginem-se num local que se assemelha a um
circo americano do século passado onde, depois de se dirigirem ao interior de
uma tenda, se deparam com uma casa de espelhos. Cada um desses reflexos exibe
uma faceta de Time Warp Blues, o terceiro disco da cantora e
multi-instrumentista Rita Braga: a naïve art de Space Lady; os bizarros sons de
Bruce Haack; o minimalismo de Young Marble Giants; a cinematografia de
Eraserhead e toda uma espiral de fantasmas e viagens no tempo. O que têm todos
estes reflexos em comum? O peculiar uso do ukulele por Rita Braga, acompanhada
de teclados e caixas de ritmos vintage e banjolele. Time Warp Blues,
co-produzido por Andrea Rocca em Londres é o primeira longa duração em vinil de
Rita Braga, que escreve e interpreta canções em inglês, português, finlandês e
japonês. Nada destas diferentes latitudes lhe é desconhecido, pois ao longo da
última década realizou numerosos concertos por toda a Europa e também nos EUA,
Brasil, Austrália e Japão. O disco anterior Bird on the Moon (Lunadélia
Records, 2018/Moorworks, Japão 2019) deu entrada no “Top 15 de discos com
ukulele” na revista Wire.
André Júlio
Turquesa procura unir as
descobertas e memórias do seu alter ego viajante de Turquoise com o André ator,
músico e compositor, que agora repousa as raízes e desarruma as ideias num novo
lugar. Movido pela rotina, reencontros, procura interior e experimentação,
surge Orgônio, um álbum de portas abertas ao compositor multi-instrumentista,
que agora cria sem olhar a meios, mas abusando deles numa busca selvagem pelo
que há de mais intenso nas memórias, influências, referências e suas constantes
conjugações. O álbum é composto por 10 faixas com música e letra originais,
reunindo temas que contemplam a participação de músicos como Emmy Curl, João
Hasselberg, Ricardo Coelho entre outros, e onde a língua portuguesa passa a
coexistir com a francesa e inglesa, com composições suas e também com poemas da
autoria de Valter Hugo Mãe e Miguel Bonneville. Orgônio vê a luz do dia a 16 de
Fevereiro de 2020 e conta com o Apoio à Edição Fonográfica da GDA e selo da
Planalto Records.
O MANIPULADOR / THE SOLAR CORONA ELEKTRISCHE MASCHINE
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Manipulador é a one-man-band de Manuel Molarinho,
influenciada por bandas de rock alternativo e ética DIY, que encontra
inspiração em paisagens indústrias abandonadas, nos ritmos e melodias das conversas
e na experimentação. A originalidade do músico tem passado pela criação de
peças e canções somente através do uso do baixo, pedais, loop station e voz,
dando ao baixo o papel principal de instrumento de percussão, textural e melódico.
Doppler é o 4o registo de O Manipulador (depois de Boxing, Chess e Lop). Com o
selo da editora portuense Saliva Diva, representa o culminar do trabalho de
investigação e experimentação da utilização do baixo eléctrico como instrumento
total. A viver atualmente no Porto, o músico português tem estado
constantemente na estrada e os seus concertos como O Manipulador têm sido
repetidamente bem acolhidos pela crítica.
Os Solar Corona são
um coletivo multiforme de música rock. O seu núcleo duro é composto por Rodrigo
Carvalho (guitarra/synths), José Roberto Gomes (baixo), Peter Carvalho (bateria/percussão)
e Nuno Loureiro (dub/sampling/fx), colaborando frequentemente com Julius
Gabriel (saxofone/orgão) e José Arantes (produção). No formato Solar Corona
Elektrische Maschine, desprendem-se da bateria, guitarra e amplificadores
enquanto ferramentas chave da música rock que caracteriza a banda, para abraçar
a fundo a improvisação alçada em instrumentos electrónicos, digitais e
analógicos, novas percussões e novos métodos de amplificação e processamento
das mesmas, e o baixo como fundação de groove, explorando duas vertentes
repetição e imprevisibilidade.
SUMMER OF HATE / 10. 000 RUSSOS
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Summer of
Hate (S º H) é um
projecto de rock psicadélico do Porto enraizado no shoegazing, noise pop, no
post-punk britânico e na pop dos anos 60, cuja única pretensão é a de fazer
música agressivamente bonita. Conta já com uma presença ao vivo desde 2016 (com
sua estreia na respectiva edição do festival Reverence Valada) e concerto de
norte a sul de Portugal. A banda é constituída por 6 membros: Laura Calado
(voz), João Martins, Pedro Adelino e Pedro Ferreira (guitarras), Michel
Oliveira (baixo) e Pedro Lopes (bateria) e conta com um extenso portfólio online
de mais de 35 temas ao longo de 3 anos, dois singles, nomeadamente “Year of
Kali” de 2017 e “Ecstasy” de 2018 (com rodagem na rádio SBSR desde então) e um
álbum ao vivo no Ferro Bar (Porto) disponível desde Outubro de 2019.
10.000
Russos é um projeto
musical que ronda territórios tão vastos e abrangentes como o krautrock, psych,
noise, ambient, techno, surf, entre muitos outros. Têm cimentado o seu percurso
como uma das principais referências da nova vaga de música psicadélica
europeia. Foram formados por João Pimenta e Pedro Pestana em 2012. 2020 marca
um ponto de viragem, com a saída de André Couto e com a entrada de Nils Meisel
nos sintetizadores e electrónica com o qual já gravaram o LP Superinertia, o 5o
álbum de estúdio. A crítica especializada, em relação tanto a lançamentos como
a concertos, tem sido unânime em reconhecer os 10000 Russos como “uma força
formidável” e “uma das mais excitantes bandas a gracejar a psychedelia
moderna”.
KALI / $TAG ONE
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
KALI, nome artístico de Inês Duarte, é uma rapper penafidelense de 24 anos
licenciada em Criminologia, que sempre gostou de música. Aos 14 anos começou a
escrever poesia, e aos 16 começou a cantá-la e aos 18 a improvisar junto de
outros rappers locais. Em 2019 lançou a sua 1o música “O sol brilha”, e conta
já com uma participação em Zen, editada por Alva, artista da sua cidade.
Daniel Figueiredo
de nome próprio, mais conhecido por $TAG ONE, é um artista nascido e
criado no Bairro das Cabanas em Rio Tinto, que se conectou à cultura do hip-hop
desde tenra idade quando o seu irmão mais velho lhe apresentou o álbum, The
Eminem Show.
Motivado pela
música, continuou a consumir artistas como Das Efx, Big L, The Notorious B.I.G.
e mais. Em simultâneo à sua paixão pelo
rap, $TAG ONE fez um percurso na música clássica em adolescente, onde estudou
Flauta Barroco no Conservatório de Música do Porto e Saxofone Tenor na Escola
de Jazz do Porto. A sua obsessão pelo
Hip-Hop vem desde cedo, mas só fez dele o seu habitat em 2013, onde se já
dedicava com mais força à escrita, e lançou então o seu primeiro single
original e videoclip, com o tema Tá Sujo. Após várias Mixtapes a colaborações
de que fez parte, lançou também o EP Hash$tag em 2019 e o seu mais recente
trabalho EP UNGA em 2021. Este artista apresenta-nos trabalhos com diversidade
e muita escrita criativa, combos de rap e saxofone, poesia falada, códigos da
rua e muito amor pela música.
PORTA-JAZZ
AO RELENTO
Demian
Cabaud, Otro Cielo
João Pedro Brandão — saxofone e flauta, José
Pedro Coelho — saxofone, João Grilo — piano, Demian Cabaud – contrabaixo,
Marcos Cavaleiro – bateria
A décima
edição do Porta-Jazz ao Relento apresenta este ano 3 concertos de discos
editados no ano de 2021 pelo Carimbo, braço editorial da Associação.
Otro Cielo é o novo trabalho de Demian Cabaud e a 4ª
edição discográfica deste contrabaixista e compositor argentino radicado em
Portugal, com o Carimbo Porta-jazz. Demian é um nos mais importantes músicos em
Portugal e a sua música, neste disco, é assim descrita pelo grande Léo Genovese:
Demian’s
music is a flying entity and the band is a breathing organism capable of
transforming the atmospheres of reality. The sounds in this album are somehow
rooted in reflections of his native country Argentina and his present home
Portugal. Using elements of different modern forms of expression through
improvisation Demian and his group manage to take you as a first class
passenger in this exploratory odyssey. Fasten your sit belts and get ready to
go to unimaginable places with the sound of this ensemble. “Otro Cielo”
exhibits a new and fresh set of possibilities for music for quintet.
PALMIERS / EVOLS
Curadoria: Maus
Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Fenómonos
atmosféricos a parte, a música acompanha os Palmiers até lugares
exóticos que não estão presentes nos globos iluminados dos escritórios dos anos
70 e 80, como se um surfista de Honolulu se tivesse infiltrado numa banda de
roqueiros com sincronia alemã e sangue latino.
Ao aterrar, fica a memória de uma viagem que se
deseja repetir, de espontaneidade e irreverência, preenchida por um exotismo
com sabor a casa e uma energia de paisagem remota aqui, ao sabor dos dedos.
Formados em 2008 em
Vila do Conde os Evols são uma banda influenciada por toda a música
psicadélica que se reinventa há quase 60 anos em que as guitarras são Deus e o
seu culto, uma religião. A formação dos Evols para 2020 é composta por Vitor
Santos, França Gomes, Carlos Lobo, Rafael Ferreira, André Simão e Sérgio de
Bastos. O álbum III foi gravado e misturado pela banda e teve a participação
especial de Pedro Oliveira (Krake, Peixe:Avião, Dear Telephone e OZO) na
bateria. A formação dos Evols já contou com nomes como Jorge Queijo (OtrotortO
/ Os Príncipes / Space Ensemble / Ensemble Gamelão) que ainda participou nas
gravações de III e João Santos (TAM / Wasser Bassin).
META / PZ
Curadoria: Maus
Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Meta é Mariana Bragada a explorar a essência
da voz. Nasceu em Bragança, com raízes profundas na natureza e a memória de
cantar e dançar desde que existe. Recolhe e cose sons do mundo, que grava em
viagens e que ouve no coração, criando uma manta de retalhos sonoros, de
caminhos imaginários e tradições. Unindo a tecnologia e a inspiração natural e
ancestral, recria visões e manifestações, através de improvisos e cânticos,
partilhando o processo de criação no momento e valorizando a viagem como o
destino. Em Setembro de 2019 lançou o single Saudade e, posteriormente, em
Outubro, o EP de estreia - Mónada, edição de autor que se encontra disponível
em todas as plataformas online e em edição física. Em Fevereiro de 2020 em
colaboração com a agência CHAU e com o apoio da Fundação GDA realizou a sua
primeira tour europeia, passando pelo Sofar Sounds Manchester, Sofar Sounds
London, Madame Claude em Berlim, Sofar Sounds em Madrid e Bodega Saltó em
Barcelona. No final de 2020 foi um dos projetos escolhidos em Open Call pelo
júri do concurso Super Emergentes para o Line-Up do Festival Emergente, tendo
ganho o prémio “Melhor Projeto Musical” com o qual gravará o seu primeiro álbum
em 2021.
PZ é Paulo Zé Pimenta. Começou a fazer música no seu quarto com um
computador, um sampler, e um ou dois sintetizadores quando tinha 16 anos. À
medida que foi aprendendo a mexer em máquinas e a tocar vários instrumentos,
num modo autodidata, foi desenvolvendo uma sonoridade própria que tomou outra
dimensão com o modo como expõe as suas ideias através da sua voz singular. Com
6 discos lançados até à data PZ põe tudo em pratos limpos e fá-lo à sua maneira
não só através da música que produz de fio a pavio, como também pela realização
dos seus próprios videoclips adulterados por uma variação sui-generis da
estética do-it-yourself como podemos testemunhar em vídeos como Em Paz Na Minha
Guerra, Olá, O Que Me Vale és Tu, Cara de Chewbacca, entre outros.
ANA DEUS / STEREOBOY
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Ana Deus nasceu em Santarém em 1963 e vive no
Porto desde 1981. Sempre se interessou por música, poesia e desenho, tendo
frequentado sem concluir o Curso Superior de Pintura da ESAP.
Começou o seu percurso musical em 87 no grupo
pop Ban. Em 93 inicia com a escritora Regina Guimarães e o músico Alexandre
Soares o grupo Três Tristes Tigres. Tem musicado poesia de autores variados.
Editou um livro-cd em parceria com o autor Alberto Pimenta e criou o espetáculo
Sono dedicado à poesia de Ernesto de Melo e Castro apresentado durante a
retrospetiva do autor na Fundação de Serralves.Fernando Pessoa, Camilo Pessanha,
Bocage, Camões, Natália Correia, David Mourão Ferreira, Judith Teixeira, Gastão
Cruz, Ângelo de Lima, Mário de Sá Carneiro, Sylvia Plath, Rainer Maria Rilke,
William Blake são alguns dos autores musicados e cantados por si, a solo ou nos
seus projetos Osso vaidoso (com Alexandre Soares), Bruta (com Nicolas Tricot) e
Ruído Vário (com Luca Argel). Faz pequenos videopoemas para as suas canções. Em
2020 editou Mínima luz, álbum de originais dos Três Tristes Tigres.
Tal como na
estereofonia o projeto Stereoboy também é feito de dois canais. O
projeto pessoal de Luis Salgado associa-se em cada momento a um outro canal que
pode ser uma pessoa, um coletivo ou apenas uma máquina. Na nova vida de
Stereoboy, a eletrónica junta-se à bateria e percussão industrial criando
drones tanto imersivos e contemplativos como agressivos e ruidosos. Depois de
dois EP’s e um Álbum lançado em 2013 pela editora PAD, Stereoboy editou em
Abril de 2020 um novo álbum numa parceria de edição entre O Cão da Garagem e a
inglesa Dirty Filthy Records chamado Kung Fu.
ECE CANLI / JULIUS GABRIEL
Curadoria: Maus
Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que manifestam
um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes géneros e
gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de verão e
de digressões adiadas.
Ece Canli é artista, música e investigadora. Nasceu na Turquia e vive no Porto, Portugal. Na sua prática artística e vocal, explora os estados liminais de corpos agonizados e demonizados, narratividade contrafactual, delinking corporal e mental, e expressões extralinguísticas por meio de técnicas vocais estendidas. Colaborou com vários artistas, músicos e coreógrafos internacionalmente e criou bandas sonoras para performances, exposições e trabalhos de vídeo. Atualmente compõe e toca em NOOITO (duo com a harpista Angélica V. Salvi), em LIVE LOW (banda portuense iniciada por Pedro Augusto), em COBRA’CORAL (trio vocal com Catarina Miranda e Clélia Colonna) e na sua estreia a solo VOX FLORA, VOX FAUNA, entre outras criações.
A música de Julius
Gabriel é, na sua apenas aparente abstração, assombrada pelas vidas
anteriores de saxofonistas cuja música atravessou o tempo como uma ventania
inaudita de som. Em Dream Dream Beam Beam, o seu primeiro álbum a solo, o
saxofonista alemão organiza as suas idiossincráticas influências musicais para
criar um mantra fluído de padrões circulares, overtones e erupções de free
jazz, que pode ser compreendido como a síntese possível de uma longa tradição
jazzística intercetada por imaginativas intrusões de drone e noise. No seu mais
recente trabalho, Ætherhallen Julius Gabriel mantém o registo, com uma passagem
pelo psicadélico e um desvio ao minimalista. As suas composições improvisadas
soam como excêntricas partículas de pó dançando numa luz crepuscular e em
câmara lenta até ao fim dos tempos, propondo àqueles que as ouvirem um réquiem
para a vida eterna.
DON
PIE PIE / O BOM O MAU E O AZEVEDO
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Os Don Pie Pie servem-nos agora o seu longa-duração de estreia. The Life of Pie surge como um
cheat honesto que modifica o jogo de Don Pie Pie, desbloqueia os vários níveis
da banda e os vencedores somos todos nós. Saloio, Miguel e Liquid tornam-se
efetivamente invencíveis: quando juntam as suas baterias, teclas e guitarras,
transformam-se no combo perfeito, na crème de la crème daquilo que o prog-rock
é (e deve ser) nos dias de hoje.
O Bom, o Mau e o Azevedo deram os seus primeiros passos no início do ano
2015, quando Azevedo juntou três amigos para tocar umas músicas que tinha feito
para um vídeo jogo que nunca viu a luz do dia. Esse mesmo jogo consistia
simplesmente em matar zombies e o seu criador imaginou música tipo
“Tarantino/Western” como pano de fundo. Os temas criados para esse efeito
acabaram por ser o mote para os primeiros ensaios da banda, que pouco tempo
depois aumentaria o seu repertório original, sempre com este imaginário de far
west como cenário. E é nessa paisagem árida, mas dada ao absurdo, que O Bom, o
Mau e o Azevedo se encontra assim como ao nome da banda.
PORTA-JAZZ
AO RELENTO
Puzzle
3, D
Pedro
Neves — Piano, João Paulo Rosado —contrabaixo, Miguel Sampaio —Bateria
A décima
edição do Porta-Jazz ao Relento apresenta este ano 3 concertos de discos
editados no ano de 2021 pelo Carimbo, braço editorial da Associação.
Imaginação a. história peça surge a a Peça.Este
através constrói da de peças que músico cada um compõe. trio junção
CRUA / LES SAINTS ARMAND
Curadoria: Maus Hábitos
Os Concertos de
Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que
manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes
géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de
verão e de digressões adiadas.
Crua olha para a música tradicional, procurando a identidade e o sentimento como um processo vivo. Um concerto pulsante e intimista, terno e vigoroso, numa viagem pessoal pela raiz tradicional ibérica, com forte incidência portuguesa, onde o adufe assume um lugar predominante.
Os Les Saint Armand são uma banda do Porto. Escrevem e cantam em português. A sua música tem raízes no folk e na canção de autor de dimensão coral. Com mais de uma década de existência, passando por várias constituições, com as quais fizeram diversas digressões nacionais e lançaram dois álbuns - “Nó” (2016) e “Na Memória da Paisagem” (2019) - voltam a tocar na cidade que os viu crescer, para celebrar a vida, o amor e a liberdade.
VAMOS
IMAGINAR UM BAIRRO DE LUZ
BALLETEATRO
Ana
Clara Silva, Ana Rita Alves, Francisca Costa, Iris Carvalho, José Machado, Lisandro
Costa, Lucas Mendes, Maria Clara Mendes, Nair Mateus, Sara Silva. Banda Convidada: Oupa Cerco.
O concerto Vamos Imaginar um Bairro de Luz insere-se
no programa de residências
artísticas, com o mesmo nome, um projeto apoiado pela Câmara
Municipal do Porto, Domus Social – Empresa de Habitação e Manutenção do
Município do Porto, através de AIIA Abordagem Integrada para a Inclusão
Ativa. Este é um concerto de fecho de um ciclo de trabalho realizado pela equipa
artística ao longo de muitos meses, marcando também a última das três
residências artísticas desenhadas para o bairro Cerco do Porto. O trabalho
desenvolvido teve como foco: escrita, canto, movimento e composição musical,
resultando seis temas, cinco deles originais e uma adaptação. Da residência
destaca-se ainda a edição de um CD, um teaser e um videoclip.
Nesta 3ª edição, há dois temas compostos por artistas
convidados: Catarina Sá Ribeiro e Pedro Abrunhosa, com adaptação de Jorge
Queijo. Para este concerto, o balleteatro convida Oupa Cerco.
Direção e coordenação artística das residências:
Isabel Barros
Direção musical: Jorge Queijo com a participação de Rita Pinheiro e Sérgio
Filipe
Coreografia: Sónia Cunha
Direção Técnica: Alberto Lopes
Artistas Convidados: Catarina Sá Ribeiro e Pedro Abrunhosa
Assistente de Projeto: Lúcia Ribeiro
Produção: balleteatro
CONCERTO
DE ENCERRAMENTO: JP COIMBRA — VIBRA
JP Coimbra
— piano acústico, teclados, eletrónica, Samuel Martins Coelho — violino, Sara Nunes — violino, Cristóvão Andrade —
viola d’arco, Carina Albuquerque — violoncelo
JP Coimbra é um músico e compositor que conta
já com mais de 25 anos de carreira, tendo produzido também música para cinema, teatro e dança. Elemento dos
Mesa e de várias bandas como os
Três Tristes Tigres, Goldfinger e os Bandemónio de Pedro Abrunhosa, apresenta-nos agora «Vibra», o
álbum de estreia do seu primeiro projecto a solo. Lançado em Novembro de 2020, é um álbum de
música instrumental que parte de gravações em alguns espaços característicos do Porto, como os
corredores da Casa da Música, a
Fundação de Serralves, a estação subterrânea do Rio da Vila ou as escadas rolantes da estação de metro do
Marquês. Estes espaços foram tratados como instrumentos musicais, contribuindo com a sua volumetria para a
composição, onde entra um piano, um
quarteto de cordas e um grupo coral.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
MOVIMENTO EM FALSO
Wim Wenders
1975, 103’
# Para maiores de 12 anos
Apresentado por: David Pinho Barros
Programação: Nuno Faria
Coordenação: Departamento de Cinema e Imagem em Movimento
Com argumento de Peter Handke e Wim Wenders, a partir
do romance Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister, de
Goethe, Movimento em Falso acompanha a viagem de um jovem
aspirante a escritor, que deixa a cidade-natal em busca da sua identidade e
acaba por criar laços com um grupo inusitado de viajantes. A Alemanha Ocidental
dos anos 70 serve de pano de fundo ao segundo filme da trilogia de road
movies realizada por Wim Wenders, uma das mais proeminentes figuras do
Novo Cinema Alemão.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
O ÚLTIMO MERGULHO
João César Monteiro
1992, 83’
# Para maiores de 12 anos
Apresentado por: Raquel Freire
Programação: Nuno Faria
Coordenação: Departamento de Cinema e Imagem em Movimento
Nas noites festivas de Santo António, em Lisboa, nasce
uma inesperada amizade entre um jovem com intenções suicidas, um velho
marinheiro e três prostitutas. É esta a premissa de O Último Mergulho,
em que João César Monteiro filma a “Água” para uma série encomendada pela
televisão intitulada Os Quatro Elementos. É com um trecho de Hyperion,
de Hölderlin, na voz de Luís Miguel Cintra, que João César Monteiro encerra o
filme – o voo dos flamingos sobre o Tejo desagua no ecrã negro e o espectador é
deixado a sós com as palavras do poeta e romancista alemão.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
CARAVAGGIO
Derek Jarman
1986, 97’
# Para maiores de 16 anos
Apresentado por: Mário Cláudio
Programação: Nuno Faria
Coordenação: Departamento de Cinema e Imagem em Movimento
Um drama centrado na história
do pintor italiano Caravaggio que, no seu leito de morte, vai narrando
episódios da sua vida. Aclamado pelo minucioso trabalho de Jarman sobre a luz e
a cor, este registo biográfico, que é também uma reflexão sobre a sexualidade e
a arte, valeu ao realizador um Urso de Prata no Festival de Berlim de
1986. Caravaggio corresponde, ainda, à estreia de Tilda
Swinton no cinema e à primeira de várias colaborações com o cineasta inglês,
considerado uma das maiores referências da contracultura britânica dos anos 70
e 80.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
BEUYS
Andres Veiel
2017, 107’
# Para maiores de 12 anos
Programação: Nuno Faria
Coordenação: Departamento de Cinema e Imagem em Movimento
Partindo de centenas de horas de material de arquivo
(grande parte dele inédita), Andres Veiel cria um retrato íntimo de Joseph
Beuys, um dos mais influentes e controversos artistas alemães da segunda metade
do século XX, para quem a arte deveria ser uma prática aberta a todos e, como
tal, fazer parte das várias dimensões da vida coletiva. Este documentário
biográfico, realizado pelo cineasta e encenador alemão e apresentado 30 anos
após a morte de Beuys, estreou no Festival de Berlim em 2017.
LOCAL AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA
HEINRICH
Helma Sanders-Brahms
1977, 133’
Versão original com legendas em inglês
# Para maiores de 12 anos
Programação: Nuno Faria
Coordenação: Departamento de Cinema e Imagem em Movimento
Tendo por base cartas, documentos e a obra literária
de Heinrich von Kleist, Helma Sanders-Brahms relata a vida, as lutas e a morte
precoce do poeta e dramaturgo alemão de um modo não-cronológico e fragmentado.
Foi com Heinrich que Helma Sanders-Brahms, cineasta ligado ao
movimento do Novo Cinema Alemão e figura central nos movimentos estudantis e
feministas alemães, venceu o Deutscher Filmpreis de 1977, tornando-se a
primeira mulher realizadora a ser distinguida com o prémio.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
JARDINS
ARRANJADOS
Os Arranjadores
Programação: Paulo Covas
Curtas atuações musicais onde serão utilizados
— em estreia pública — os instrumentos desenvolvidos pelos Arranjadores ao
longo do último ano. Para lá das atuações musicais, as performances pretendem
facilitar a troca de experiências, ideias e informação entre público, músicos e
Os Arranjadores, sobre o processo de construção, reconversão e desenvolvimento
dos instrumentos. Este é também um convite à ação individual e coletiva na prevenção
e redução da produção de lixo pela comunidade.
Direção Artística e Produção: Os Arranjadores
Criação Musical: Luís Bittencourt, Ricardo Coelho e Os Arranjadores
Interpretação: Luís Bittencourt e Ricardo Coelho
Músicos Convidados: Miranda Vukasović e Rita Braga
Técnico de Som: Inês Lamares
Apoio: OPO’Lab
Os Arranjadores são:
Inês Lamares
Miranda Vukasović
David Matos
Augusto Lima
Carolina Semrau
Rodrigo Cardoso
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ENTES
DA TERRA
SEISTOPEIA
Programação: Paulo Covas
Um pastor de plantas guia dois espíritos da
terra pelos jardins do mundo. Inspirado no conjunto de poemas O Guardador de
Rebanhos de Alberto Caeiro, este projeto itinerante usa música ao vivo,
teatro físico, interação com o público através da linguagem do palhaço e magia.
Três personagens trazem uma mensagem atual de urgência em relação ao estado
ecológico do planeta Terra e à forma como interagimos socialmente.
UM CONSULTÓRIO DE LETRAS – RECEITUÁRIO
À MODA DO PORTO ROMÂNTICO
Bairro dos Livros
Email
para inscrição ou pedidos de informação: geral@bairrodoslivros.com (assunto: Consultório de Letras)
Programação: Paulo Covas
A Feira do Livro do Porto vai ter um consultório
romântico que usa os livros e o humor para criar um reencontro com a Literatura
do tempo de Júlio Dinis. O que têm em comum a escrita dos autores de hoje, em
plena pandemia, e a Literatura que imortalizou a Tuberculose e a Pneumónica? O
Bairro dos Livros explica num conjunto de três visitas guiadas e dramatizadas
que exploram o período romântico ao longo das ruas do Porto, tendo por base a
ideia de que ler é sempre o melhor remédio para todas as maleitas. Pelo meio,
vai-se dizendo a mais diversa poesia - também do século XXI -, receitada de
forma personalizada a todos os participantes da tour e administrada em
cuidadosas doses.
Percurso: 1,5 km, a pé, com pausa para degustação,
disponibilização de audioguias
Dirigido a adultos
PORTO LITERÁRIO “TROCADO POR MIÚDOS”
Bairro dos Livros
Email
para inscrição ou pedidos de informação: geral@bairrodoslivros.com (assunto: Trocado por miúdos)
Programação: Paulo Covas
É o Mapa que nos leva aonde queremos ou é o caminho? E se
formos juntos a imaginar, é mais divertido? Quem foi Júlio Dinis, e também
Camilo, Ramalho, Nobre e Eça? A Literatura da cidade do século XIX trocada por miúdos leva os mais novos a visitar
o Porto pelo olhar dos que o escreveram, misturando histórias, livros e
personagens reais e ficcionadas. O percurso é guiado por dois atores que não
percebem nada de mapas e pelo meio há jogos, músicas originais e atividades
para descobrir.
Percurso: 1 km, a pé, com pausa para o lanche
Dirigido a famílias com crianças entre os 6 e os 12
anos
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ONIROTÓPTERO
Trupe Fandanga
Programação: Paulo Covas
Onirotóptero é um espetáculo de marionetas na linha do teatro de Lambe-Lambe, apresentado para apenas uma ou duas pessoas de cada vez durante aproximadamente 7 minutos. O cenário é uma caixa ambulante que pode estar em qualquer espaço. Os espectadores são convidados a sentar-se em pequenos bancos com auscultadores, intimamente ligados à performance e ao marionetista, nesta obra sem palavras e dedicada a todos os públicos.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
O
GUARDIÃO DOS VAGALUMES
Teatro
e Marionetas de Mandrágora
Programação: Paulo Covas
O Guardião dos Vagalumes é um homem que habita a cidade e que fascinado pelo brilho de um pirilampo vai ao encontro da floresta. Aí confronta-se com o facto de a natureza estar a ser prejudicada pela mão humana. Numa luta difícil o homem decide abandonar a cidade e guardar a floresta. Decide tornar-se o seu guardião.
O guardião zela pelos pirilampos mais conhecidos por vagalume. Desde sempre a presença desta pequena criatura deu origem a belíssimas histórias bem como a contos fantásticos, mas acima de tudo a um apelo forte de proteção da natureza. Lutando contra a extinção de tão frágeis criaturas, o guardião tenta apelar ao íntimo de todos nós para que encontremos também o nosso guardião interior, e que estando perante a sua presença o saibamos respeitar e proteger, e assim preservar um espaço que pertence a todos.
Criação e Interpretação: Filipa Mesquita, Pedro Correia
Marionetas e Cenografia: enVide neFelibata
Coprodução: Nuvem Voadora
Teatro e Marionetas de Mandrágora
Parceria: Parque Biológico de Gaia
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
MINI
PORTO BELO
Um
mercadinho de crianças para crianças, em que os mais pequenos vendem os seus
livros já lidos e brinquedos usados.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ENTES
DA TERRA
SEISTOPEIA
Programação: Paulo Covas
Um pastor de plantas guia dois espíritos da
terra pelos jardins do mundo. Inspirado no conjunto de poemas O Guardador de
Rebanhos de Alberto Caeiro, este projeto itinerante usa música ao vivo,
teatro físico, interação com o público através da linguagem do palhaço e magia.
Três personagens trazem uma mensagem atual de urgência em relação ao estado
ecológico do planeta Terra e à forma como interagimos socialmente.
UM CONSULTÓRIO DE LETRAS – RECEITUÁRIO
À MODA DO PORTO ROMÂNTICO
Bairro dos Livros
Email
para inscrição ou pedidos de informação: geral@bairrodoslivros.com (assunto: Consultório de Letras)
Programação: Paulo Covas
A Feira do Livro do Porto vai ter um consultório
romântico que usa os livros e o humor para criar um reencontro com a Literatura
do tempo de Júlio Dinis. O que têm em comum a escrita dos autores de hoje, em
plena pandemia, e a Literatura que imortalizou a Tuberculose e a Pneumónica? O
Bairro dos Livros explica num conjunto de três visitas guiadas e dramatizadas
que exploram o período romântico ao longo das ruas do Porto, tendo por base a
ideia de que ler é sempre o melhor remédio para todas as maleitas. Pelo meio,
vai-se dizendo a mais diversa poesia - também do século XXI -, receitada de
forma personalizada a todos os participantes da tour e administrada em
cuidadosas doses.
Percurso: 1,5 km, a pé, com pausa para degustação,
disponibilização de audioguias
Dirigido a adultos
PORTO LITERÁRIO “TROCADO POR MIÚDOS”
Bairro dos Livros
Email
para inscrição ou pedidos de informação: geral@bairrodoslivros.com (assunto: Trocado por Miúdos)
Programação: Paulo Covas
É o Mapa que nos leva aonde queremos ou é o caminho? E se
formos juntos a imaginar, é mais divertido? Quem foi Júlio Dinis, e também
Camilo, Ramalho, Nobre e Eça? A Literatura da cidade do século XIX trocada por miúdos leva os mais novos a visitar
o Porto pelo olhar dos que o escreveram, misturando histórias, livros e
personagens reais e ficcionadas. O percurso é guiado por dois atores que não
percebem nada de mapas e pelo meio há jogos, músicas originais e atividades
para descobrir.
Percurso: 1 km, a pé, com pausa para o lanche
Dirigido a famílias com crianças entre os 6 e os 12
anos
Participação limitada a definir mediante a situação
pandémica
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
MINI
PORTO BELO
Um
mercadinho de crianças para crianças, em que os mais pequenos vendem os seus
livros já lidos e brinquedos usados.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ONIROTÓPTERO
Trupe
Fandanga
Programação: Paulo Covas
“Onirotóptero” é um espetáculo de marionetas na linha do teatro de Lambe-Lambe, apresentado para apenas uma ou duas pessoas de cada vez durante aproximadamente 7 minutos. O cenário é uma caixa ambulante que pode estar em qualquer espaço. Os espectadores são convidados a sentar-se em pequenos bancos com auscultadores, intimamente ligados à performance e ao marionetista, nesta obra sem palavras e dedicada a todos os públicos.
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
TALVEZ
Companhia Nuvem Voadora
Programação: Paulo Covas
Talvez é um momento clown.
Talvez tudo ou
nada pode acontecer.
Talvez os sorrisos aconteçam no inesperado.
Talvez seja
possível a felicidade no universo!
Talvez é um momento clown para rua e palco.
Uma bicicleta, uma árvore, música e poesia visual são os ingredientes
principais desta performance clownesca. Os imprevistos e o improviso acontecem
de súbito e o mundo transforma-se num absurdo peculiar e poético. As palavras
são poucas ou quase nenhumas, mas a interatividade com publico é uma constante.
Afinal... Talvez tudo é possível!!
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
JARDINS
ARRANJADOS
Os Arranjadores
Programação: Paulo Covas
Curtas atuações musicais onde serão utilizados
— em estreia pública — os instrumentos desenvolvidos pelos Arranjadores ao
longo do último ano. Para lá das atuações musicais, as performances pretendem
facilitar a troca de experiências, ideias e informação entre público, músicos e
Os Arranjadores, sobre o processo de construção, reconversão e desenvolvimento
dos instrumentos. Este é também um convite à ação individual e coletiva na prevenção
e redução da produção de lixo pela comunidade.
Direção Artística e Produção: Os Arranjadores
Criação Musical: Luís Bittencourt, Ricardo Coelho e Os Arranjadores
Interpretação: Luís Bittencourt e Ricardo Coelho
Músicos Convidados: Miranda Vukasović e Rita Braga
Técnico de Som: Inês Lamares
Apoio: OPO’Lab
Os Arranjadores são:
Inês Lamares
Miranda Vukasović
David Matos
Augusto Lima
Carolina Semrau
Rodrigo Cardoso
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ENTES
DA TERRA
SEISTOPEIA
Programação: Paulo Covas
Um pastor de plantas guia dois espíritos da
terra pelos jardins do mundo. Inspirado no conjunto de poemas O Guardador de
Rebanhos de Alberto Caeiro, este projeto itinerante usa música ao vivo,
teatro físico, interação com o público através da linguagem do palhaço e magia.
Três personagens trazem uma mensagem atual de urgência em relação ao estado
ecológico do planeta Terra e à forma como interagimos socialmente.
PORTO LITERÁRIO “TROCADO POR MIÚDOS”
Bairro dos Livros
Email
para inscrição ou pedidos de informação: geral@bairrodoslivros.com (assunto: Trocado por miúdos)
Programação: Paulo Covas
É o Mapa que nos leva aonde queremos ou é o caminho? E se
formos juntos a imaginar, é mais divertido? Quem foi Júlio Dinis, e também
Camilo, Ramalho, Nobre e Eça? A Literatura da cidade do século XIX trocada por miúdos leva os mais novos a visitar
o Porto pelo olhar dos que o escreveram, misturando histórias, livros e
personagens reais e ficcionadas. O percurso é guiado por dois atores que não
percebem nada de mapas e pelo meio há jogos, músicas originais e atividades
para descobrir.
Percurso: 1 km, a pé, com pausa para o lanche
Dirigido a famílias com crianças entre os 6 e os 12
anos
APRESENTAÇÃO DE EDIÇÕES
ONIROTÓPTERO
Trupe Fandanga
Programação: Paulo Covas
Onirotóptero é um espetáculo de marionetas na linha do teatro de Lambe-Lambe, apresentado para apenas uma ou duas pessoas de cada vez durante aproximadamente 7 minutos. O cenário é uma caixa ambulante que pode estar em qualquer espaço. Os espectadores são convidados a sentar-se em pequenos bancos com auscultadores, intimamente ligados à performance e ao marionetista, nesta obra sem palavras e dedicada a todos os públicos.
O SOM DO ALGODÃO
Espetáculos para famílias com bebés
Dirigidos a famílias com bebés entre os 18 e os 36 meses (acompanhados de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
“CUMULUS” assume-se como uma experiência sensorial e performativa para viver em família. Um espetáculo que convida a conhecer uma nova língua: o sonho. Pensado para a primeira infância, este espetáculo usa como ponto de partida “O Jogo das Nuvens”, de Johann Wolfgang Goethe, abrindo portas a um espaço sem limites e sem barreiras, onde as andorinhas voam para que as nuvens voltem a ter espaço no céu.
HERBÁRIO
Jorge Sousa Braga
Conversa e oficina com autor e ilustrador
Dirigida a crianças M/6 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Sala Infantojuvenil da Biblioteca Municipal Almeida Garrett
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Conversa com o autor do livro Herbário, onde todos os poemas são dedicados a flores ou plantas A
biodiversidade pelos olhos de um poeta, para quem as
árvores são como livros e as florestas imensas bibliotecas.
O SOM DO ALGODÃO
Espetáculos para famílias com bebés
Dirigidos a famílias com bebés entre os 18 e os 36 meses (acompanhados de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
“CUMULUS” assume-se como uma experiência sensorial e performativa para viver em família. Um espetáculo que convida a conhecer uma nova língua: o sonho. Pensado para a primeira infância, este espetáculo usa como ponto de partida “O Jogo das Nuvens”, de Johann Wolfgang Goethe, abrindo portas a um espaço sem limites e sem barreiras, onde as andorinhas voam para que as nuvens voltem a ter espaço no céu.
HERBÁRIO
O Som do Algodão
Dirigida a crianças M/3 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Sala Infantojuvenil da Biblioteca Municipal Almeida Garrett
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Um manifesto poético e musical para crianças e famílias.
A partir do Herbário, de Jorge Sousa Braga, há uma árvore para onde voa uma borboleta e este é apenas o início. A árvore desgovernada, uma orquestra de sons endiabrada e poemas que saltam lá para cima. Tudo sem pré-aviso e com pouca moderação. Uma encruzilhada de histórias e poemas à solta com a primavera à espreita. Uma performance que nos leva, de mão dada, até à floresta. Que nos convida a regressar à terra, às origens, a buscar o sentido nas pequenas coisas. E tu, vens de mão dada connosco?
CONTOS CRIATIVOS!
Hora do Conto seguida de Oficina Criativa com a equipa das BMP
Dirigida a crianças M/3 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Convite à fruição da natureza através das páginas de oito livros que ganham vida na voz das narradoras do Serviço Educativo das BMP e das pequenas e criativas mãos das crianças que irão dar novas interpretações a elementos naturais diversos.
CONTOS CRIATIVOS!
Hora do Conto seguida de Oficina Criativa com a equipa das BMP
Dirigida a crianças M/3 anos (acompanhadas de 1 adulto)
Inscrição prévia: bmp@cm-porto.pt
Programação: Inês Vila e Marta Bernardes
Convite à fruição da natureza através das páginas de oito livros que ganham vida na voz das narradoras do Serviço Educativo das BMP e das pequenas e criativas mãos das crianças que irão dar novas interpretações a elementos naturais diversos.
FEIRA DO LIVRO
FEIRA DO LIVRO